A Democracia é frágil, Carvalho da Silva, in JN de 14/10/2018
Quando hoje observamos o reaparecimento de fascismos impulsionados ou protagonizados por figuras como Bolsonaro, duas considerações fundamentais ocorrem: primeira, por que razão a Democracia é tão vulnerável aos seus inimigos, nutrindo-os no seu seio, até ao ponto de se lhes entregar? Segunda, o que leva os seres humanos a não terem em presença ensinamentos da história, designadamente da história recente, embarcando tão facilmente em caminhos de tragédia? (...)
Educação Precária
A falta de investimento na Educação, na estabilidade, carreira e condições de trabalho é transversal a todos os profissionais, o que tem um impacto imediato inadmissível não só na vida destes milhares de profissionais e suas famílias, mas também na vida dos alunos e de toda a comunidade educativa. Ler mais
Paula Rodrigues
Governo, revelando desorientação, emitiu declaração de ilegalidade da greve convocada
Declaração dos sindicatos sobre a greve dos professores prevista para se iniciar em 15 de outubro. Veja aqui
Veja aqui a Conferência de Imprensa na íntegra.
Concursos: Reserva de Recrutamento 06
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Lista de Colocação Administrativa dos Docentes de Carreira – 6ª Reserva de Recrutamento 2018/2019.
Consulte AQUI - Nota informativa
Aplicação da aceitação está disponível das 0:00 horas do dia 15 de outubro, até às 23:59 horas do dia 16 de outubro de 2018 (hora de Portugal continental).
Finalmente foi publicada a alteração ao Estatuto da Aposentação que vai permitir a aposentação antecipada aos ex-subscritores da CGA
Foi publicado em Diário da República, I Série, nº 197 de 12 de outubro, o Decreto-Lei nº 77/2018 que altera o Estatuto da Aposentação de modo a permitir aos ex-subscritores da Caixa Geral de Aposentações (C.G.A.) o acesso ao regime de aposentação antecipada, desde que reúnam as condições legais para o efeito. Ler mais
Dislexia: falta de formação de professores compromete milhares de alunos
Francisco Martins da Silva
Exposição de Fotografia de Armindo Cardoso
Foi inaugurada no dia 18 de outubro a Exposição de Fotografia de Armindo Cardoso intitulada “Ventos de Primavera” que decorrerá no SPGL, Espaço António Borges Coelho, Rua Fialho de Almeida, nº 3, Lisboa, (estação do metro de S. Sebastião), até 15 de novembro de 2018
Portugal, um país aquém
Foi esta semana publicado o Retrato de Portugal na Europa 2018. Das oito metas europeias para o ano 2020 que haviam sido estabelecidas em 2010, Portugal cumpre apenas três: redução do número de pessoas em risco de pobreza, das emissões de gases com efeito de estufa e do consumo de combustíveis fósseis. Por sua vez, a taxa de abandono escolar precoce continua acima dos 10%, (...) Ler mais
André Carmo
Sobre a greve que se inicia em 29 de outubro
O Ministério da Educação comprometeu-se a enviar às escolas um documento esclarecedor, que designou por "FAQ", sobre o despacho de Organização do Ano Letivo. Num primeiro momento informou que sairia com o próprio despacho; mais tarde, comprometeu-se a fazê-lo alguns dias depois, porém, nunca divulgou tais esclarecimentos. Destinar-se-iam esses, de acordo com o que foi discutido em reunião com a FENPROF, a evitar abusos e procedimentos ilegais. Ler mais
Requiem por um Brasil Livre?
"A decisão sobre o sucessor de Michel Temer como 38.º Presidente da República Federativa do Brasil fica assim adiada para 28 de Outubro, com a eleição a ser disputada entre Jair Bolsonaro, o candidato da extrema-direita brasileira, e Fernando Haddad, que substituiu Lula da Silva na liderança da candidatura do PT (esquerda). " Público, 8/10/18 Ler mais
João Correia
Um economista a escrever simples, claro e objetivo
Permitam-me que sugira hoje, 8 de outubro, a leitura do texto “Vade mecum da Comissão Europeia e o futuro da geringonça” – in Público, pg47. Numa linguagem acessível a não economistas, mas que não deixa de ser rigorosa, Ricardo Cabral esclarece quais as razões que limitam e condicionam a economia de Portugal e os perigos que tal estratégia implica para a estabilidade social e política. A não perder.
António Avelãs
Professores: a luta contra o apagão continua!
Quem tem a razão do seu lado tem uma força acrescida na luta contra decisões injustas e prepotentes. Se é verdade que o governo decidiu unilateralmente “limpar” 6 anos e meio da carreira dos professores e educadores, fazendo aprovar em Conselho de Ministros um decreto-lei com esse objetivo, não é menos verdade que os docentes não se vergarão perante tamanha provocação. Ler mais
Alçapões na taxa de atividade, Carvalho da Silva, in JN de 07/10/2018
Foi definido, em 2010, no quadro da Comissão Europeia, que os países membros da União Europeia (UE) conseguissem, em 2020, ter empregada 75% da população com idade compreendida entre os 20 e os 64 anos. Portugal estará agora, segundo várias fontes, próximo de 73,5 %. Relembro também que Portugal já teve, em 2007 e 2008, uma população ativa que ultrapassou os 5,5 milhões de cidadãos, o que era considerado um fator positivo. Faço estes registos para colocar várias interrogações e, a partir daí, enunciar algumas questões que me parecem pertinentes. (...)
9 Anos, 4 Meses e 2 Dias – Não nos roubarão!
Autocraticamente, governo optou pela ilegalidade e decidiu que, no seu mandato, serão apagados 6,5 anos e que nem um dia será recuperado aos professores
Concursos: Reserva de Recrutamento 05
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Lista de Colocação Administrativa dos Docentes de Carreira – 5ª Reserva de Recrutamento 2018/2019.
Consulte AQUI - Nota informativa
Aplicação da aceitação está disponível das 0:00 horas do dia 08 de outubro, até às 23:59 horas do dia 09 de outubro de 2018 (hora de Portugal continental).
A peculiar solução
Num país que tem mais casas que famílias e em que quase 1 milhão de casas se encontram desabitadas, uma parte muito significativa delas nas duas áreas metropolitanas, começa a fazer caminho a peregrina tese de que a solução para os problemas habitacionais existentes em Portugal passa por construir mais habitação. Num país em que o peso da habitação pública ronda os 2% do total da habitação existente e em que o Estado, ao fazer das dinâmicas do mercado a sua política primordial, desde cedo se demitiu das suas responsabilidades, reclamar a construção de mais habitação só pode ser visto como um delírio daqueles que olham para a cidade e os espaços urbanos como meras mercadorias.
André Carmo