Artigo:Jornadas Pedagógicas 2020

Pastas / Ação Sindical / Jornadas Pedagógicas

 Ações e Visitas Esgotadas:

Nº11(Setúbal - entre o Estuário e a Cidade)

Nº13 (Castelo de Vide e Marvão)

nº 5 (O Excel aplicado à prática docente)

nº 6 (Educação Inclusiva Dec-Lei nº54/2018 – 1 ano depois)

nº 18 (Setúbal - Entre o Estuário e a Cidade)

 Ações e Visitas Anuladas:

nº 4 (Emergência Climática e Escolas: “combater a crise climática e defender uma transição justa”)

Acompanhe-nos também  na nossa página do facebook

 Ações de Formação 


    Ação nº 1   

“Livros para crianças: escolher, ler, dar a ler”

28 de janeiro e 4 de fevereiro (3ª feira) – 16h00-19h00

Perante um universo editorial contemporâneo carregado de ofertas para crianças, não são claros os caminhos por onde seguir. Isto acontece também com os profissionais da área da educação, mesmo que tenham contactado com disciplinas da área da literatura infantil nas suas formações de base.
O que se pretende é abordar a leitura de livros com imagens de forma concreta e prática, através de muitos exemplos concretos. Daremos uma atenção especial à ilustração e ao design, uma vez que são textos fundamentais para compreensão e mediação global destes objectos mas que normalmente são menos dominados pelos professores e educadores.
livros infantis:
Como defini-los
Como funcionam
Como ler textos visuais
Como ler as relações entre palavras e imagens
Como ler o livro total
A promoção da leitura
Potencialidades psico-afectivas

      Ação nº 2      

Workshop Mindfulness em Contexto Educativo

6 e 13 de fevereiro (5ª feira) – 16h30-19h30

Local: Escola Secundária S. João da Talha - Sala: Emoções Tranquilas – PAV. B
Rua Deputado Pedro Botelho das Neves
2695-722 S. João da Talha   Loures
Transportes:
Rodoviária Nacional
Carreiras :
317,319 e 321
A escola, para além do seu papel fundamental no ensino das competências académicas constitui também um contexto fundamental para reforçar o desenvolvimento positivo de crianças e jovens.
Recentemente, tem-se verificado um interesse crescente por uma nova abordagem educacional de promoção das competências socioemocionais dos alunos. Esta abordagem é complementar à tradicional forma de aprender racional e sensorial, focando a aprendizagem no desenvolvimento da consciência interpessoal, na conexão com os outros e na intencionalidade das ações. Do ponto de vista pedagógico contempla um conjunto de práticas baseadas na aprendizagem experiencial, que tem como objetivo promover uma maior consciência, um sentimento mais profundo de presença e uma maior compaixão por si e pelos outros.
Uma das abordagens mais estudada atualmente em contexto educacional é a baseada em Mindfulness/Atenção Plena.
Serão abordados a origem e o conceito de Mindfulness, Mindfulness enquanto prática informal e formal, benefícios da prática em contexto educativo e fornecidos vários exemplos de práticas e exercícios em contexto educativo para as diferentes faixas etárias.

      Ação nº 3      

Gestão de conflitos na sala de aula

11 e 18 de fevereiro (3ª feira) – 16h00-19h30

Sabemos que não é possível viver neste mundo sem conflitos.
O problema é que não somos treinados para lidar com o conflito e a primeira reacção é emocional o que implica, por vezes, a perda de controlo do nosso comportamento.
É possível enfrentar conflitos respeitando e sendo respeitado.
É possível ouvir e ser ouvido respeitosamente.
É possível gerir um conflito com calma e respeito de forma a criar um ponto de entendimento mútuo de forma mais tranquila.
A existência de conflitos dentro da Escola, e consequentemente na sala de aula, tem sido algo frequente e altamente perturbador para todos os envolvidos. Alunos ativos no conflito ou assistentes, professores, auxiliares são altamente prejudicados emocionalmente com o conflito, este prejuízo emocional e físico afeta obviamente todo o processo de ensino e aprendizagem.
Com este workshop pretendemos dar ferramentas de gestão emocional e comportamental aos professores para que consigam evitar e gerir os conflitos com que se deparam diariamente num espaço que deveria ser de calma, tranquilidade e evolução cultural.
Programa
Auto-conhecimento e técnicas para atingir os estados emocionais adequados ao processo de ensino e aprendizagem;
Fisiologia do stress e ansiedade;
A janela de Johari e o autoconhecimento;
Comunicação de excelência, sincronizar-se com os alunos e entrar no mundo deles;
Comunicar de forma clara e assertiva;
Exercer influência com linguagem verbal e não verbal;
Corrigir motivando os alunos;
Origens e requisitos para resolver o conflito;
Evitar o conflito com estratégia de reforço positivo;
Gerir o conflito com posições percetuais.

      Ação nº 4     

Emergência Climática e Escolas: “combater a crise climática e defender uma transição justa”

9 de março (2ª feira) 16h00-19h00

Não há qualquer controvérsia em relação ao que sabemos: as alterações climáticas globais existem, estão a conduzir-nos a um futuro catastrófico com transformações abruptas (tão abruptas que não conseguimos ainda conceber um modelo preditivo que as descreva adequadamente), e teremos de as travar o quanto antes para evitar o fim do mundo como o conhecemos. Esta formação incluirá todos os aspetos fundamentais desta temática, da ciência climática às políticas climáticas, do contexto português às propostas de solução para o país. Vamos também discutir formas de intervenção que professores, sindicalistas, alunos, pais e funcionários podiam adotar nas escolas.
1. A Crise Climática
2. As Políticas Climáticas
3. Transição Energética Justa nas Escolas

      Ação 5      

O Excel aplicado à prática docente

10 e 17 de março (3ª feira) – 16h00-19h00

Pretende-se, com esta formação, desenvolver competências básicas que permitam aos professores um correto manuseamento de folhas de cálculo.
No final desta Ação, os formandos deverão conseguir criar e manipular folhas de cálculo, quer em termos de dados quer em termos de formatações, criar fórmulas e utilizar funções, formatar folhas e conjuntos de células, linhas e colunas, criar e formatar gráficos, personalizar impressões e imprimir folhas de cálculo.
Os formandos deverão trazer os seus computadores portáteis, com uma versão do Office recente: versões de 2007 e posteriores, nomeadamente o Office 365 dias.

     Ação nº 6     

Educação Inclusiva – Dec-Lei nº 54/2018 – 1 ano depois

12 de março (5ª feira) – 16h30-19h30

Educação Inclusiva e do Decreto Lei 54/2018, mitos e realidades
Um ano depois da publicação do DL 54/2018 como estão a ser operacionalizados os seus pressupostos teóricos? Como se têm vindo a harmonizar aspetos prescritivos com a ação pedagógica? Como se têm transformado em práticas as fragilidades teóricas que lhe têm vindo a ser imputadas?

    Ação nº 7   

Primeiros Socorros em contexto escolar

23 e 30 de abril (5ª feira) – 17h00-20h00

Formador: Nuno Lopes (Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica – trabalha num serviço de urgência pediátrica)
Objectivos:
. Desenvolver conhecimentos e competências em Suporte Básico de Vida Pediátrico, do European Resuscitation Council – ERC;
. Desenvolver conhecimentos e competências em Primeiros Socorros em contexto escolar.


      Ação nº 8    

“Iniciação à Expressão Dramática”

6 e 7 de maio (4ª e 5 feira) – 16h30-19h30 - (5ª feira) - 21H00 - Peça de Teatro  “As Artimanhas de Scapin”
de Molière (*)

- Teatro da Comuna – Praça de Espanha)

1 – Alcançar o essencial através de exercícios e improvisações, esse essencial é o campo onde os impulsos de um se encontram com os impulsos do outro.
2 – Passar da cultura exterior à interior
3 – Passar da pessoa aparente à individualidade.
4 – Trabalhar sobre o corpo e os seus gestos sem acreditar, no entanto, na expressão corporal como um fim em si mesmo.
5 – Trabalhar os sons como meio de expressão sem partir do princípio que se elimina a linguagem habitual.
6 – Trabalhar a improvisação livre para melhor se apreender a relação entre a verdade da forma de expressão e a qualidade da comunicação.
7 – Evitar andar à volta do narcisismo perigoso.
(*) Brevemente informação adicional

           Visitas           


      Visita nº 9     

Casa dos Patudos e Quinta da Lagoalva de Cima

25 de janeiro (sábado) – 09h00-18h00

A Casa dos Patudos foi residência de José Relvas (político, diplomata, agricultor, coleccionador de arte e músico amador) desde os finais do século XIX até 1929, data da sua morte.Na Casa dos Patudos — Museu de Alpiarça, encontra-se uma rica e vasta colecção composta por pintura, escultura e artes decorativas.
Na pintura portuguesa destacam-se: Silva Porto, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro e Constantino Fernandes, além de notáveis artistas de escolas estrangeiras.Podem, ainda, ser apreciadas porcelanas de Sèvres e de Saxe, azulejaria, peças da Companhia das Índias, cerâmicas da Fábrica das Caldas da Rainha (Rafael Bordalo Pinheiro), Rato, Bica do Sapato e Vista Alegre(primitiva) e bronzes de Chapu, de Mercié e de Frémiet.
https://vimeo.com/124981093
www.cm-alpiarca.pt
https://www.facebook.com/Casa-dos-Patudos-Museu-de-Alpiar%C3%A7a-318070581554575/

Quinta da Lagoalva de Cima
A Quinta da Lagoalva de Cima estende-se pela margem sul do Tejo, a cerca de 2 km da Vila de Alpiarça e a 11 Km de Santarém. Em 1834, a Quinta da Lagoalva é comprada por Henrique Teixeira de Sampayo, 1º conde da Póvoa. Em 1841-42 todos os bens passam para D. Maria Luisa Noronha de Sampaio, que casa em 1846 com D. Domingos António Maria Pedro de Souza e Holstein, 2º Duque de Palmela, revertendo a partir dessa época os bens para a Casa Palmela.
Visita à Adega, Cavalariça, Picadeiro e Capela com prova de 3 vinhos acompanhados com produtos regionais (queijo, chouriço, azeite e pão caseiro)

      Visita nº 10     

EB Raul Lino e Palácio da Ajuda

8 de fevereiro (sábado) – 09h45-17h00

Manhã: 09h45 Visita guiada à EB Raul Lino em Alcântara (Encontro na entrada da Escola)
A Escola EB1 de Alcântara foi construída no primeiro quartel do século XX e projetada pelo arquiteto Raul Lino (1879-1974), o interior da escola é rico em azulejos, pinturas (tem um mural sob o tema "A Indústria de Alcântara) e frescos decorativos representando cenas rurais com animais e plantas.
Morada da EB Raul Lino em Alcântara:
Calçada da Tapada, Ajuda
TRANSPORTES➔
Autocarros: 724, 760, E18

Tarde: 15h15 – 17h00 Visita guiada ao Palácio da Ajuda
O Palácio Nacional da Ajuda, edifício da primeira metade do século XIX, é um esplêndido museu e o único palácio visitável em Lisboa que ainda mantem a disposição e decoração das salas ao gosto do séc. XIX. Foi residência oficial da família real portuguesa
TRANSPORTES➔
Autocarros: 729, 732, 742, 760, E18

      Visita nº 11      Esgotada   Nova visita a 18 de abril 

Setúbal - Entre o Estuário e a Cidade

7 de março (sábado) – 09h30-20h00

- "Rota Pontal de Musgos" passeio de barco com o Mira Sado “ao sabor das Marés”
- Visita ao moinho de Maré da Mourisca
- Visita ao Museu do Trabalho Michel Giacometti
- Visita ao centro de interpretação do Roaz
- Visita à Mercearia Confiança de Troino
Numa zona de navegação especial (interior da Reserva Natural do Estuário do Sado), onde a influência natural das marés é fundamental para navegar pelos estreitos canais deste local.
Março é o mês da primavera e também um dos melhores meses para a Observação de aves nomeadamente os grandes grupos de flamingos (Phoenicopterus roseus). Durante este período estão a acontecer as rotas migratórias de aves estivais com o objetivo de alcançar o nosso país  para nidificar em terras lusas.
As visitas guiadas à Sala Museológica das Mós do Moinho dão especial enfoque às tradições, técnicas de funcionamento associadas aos engenhos de moagem, à época do património edificado, sua origem e ao seu valor na atualidade.
Sobre o espaço envolvente do Moinho aborda-se genericamente aspetos de cariz ambiental, dando especial importância ao meio envolvente onde a biodiversidade poderá ser a palavra-chave, a flora com a riqueza de uma zona estuarina, e a fauna com mais de 250 espécies de aves residentes e migratórias.
A visita da envolvente exterior e ao observatório de aves é livre, ficando ao critério de cada visitante disfrutar de 2 percursos pedestres assinalados (sem Guia), facultativos, de baixa dificuldade e em terreno plano, a serem percorridos sem o acompanhamento de técnico, para realizar fotografia, observação de aves e de outros recursos naturais existentes na Herdade.
Nota:
•Dada a existência do Observatório de Aves aconselhamos que venham apetrechados com máquina fotográfica e/ou binóculos podendo registar momentos e paisagens únicas.
•Caso optem por realizar os percursos aconselhamos o uso de calçado adequado, protetor solar e panamá.
• Poderão ainda disfrutar do conforto da cafetaria (no interior ou na esplanada) onde promovemos e vendemos os produtos regionais (vinhos, doçaria e artesanato), assim como apreciar exposições temporárias de pintura, fotogra  fia, escultura etc.

Museu do Trabalho Michel Giacometti
A origem do Museu do Trabalho Michel Giacometti está na coleção etnográfica reunida em 1975 por alunos/as do Serviço Cívico Estudantil, no âmbito do plano de Trabalho e Cultura, sob a supervisão de Michel Giacometti e apresentada no então denominado Museu do Trabalho de Setúbal. Em homenagem a Michel Giacometti e após a sua morte em 1991 o museu passou a denominar-se Museu do Trabalho Michel Giacometti, tendo aberto ao público a 18 de maio de 1995
O Museu do Trabalho Michel Giacometti está instalado no edifício da ex-fábrica Perienes, constituído por cinco andares e integrado num antigo bairro de pescadores, salineiros e operárias conserveiras.
O museu dedica-se dominantemente ao património industrial e ofícios urbanos ligados ao comércio, serviços e às antigas fábricas de conserva e litografias sediadas no concelho de Setúbal, possuindo ainda uma coleção de alfaias agrícolas (Michel Giacometti) e de ofícios tradicionais.
Apresenta as exposições permanentes “A Indústria Conserveira (Da lota à lata)”, “Mundo Rural – coleção etnográfica Michel Giacometti e Génese do Museu” e  “Mercearia Liberdade - um património a salvaguardar”.

O Centro Interpretativo do Roaz do Estuário do Sado, concebido em formato de mostra permanente, com vários painéis e mesas interativas, ocupa toda a zona destinada à antiga Galeria de Exposições da Casa da Baía.
Destaque ainda no Centro Interpretativo do Roaz do Estuário do Sado é um esqueleto de um roaz-corvineiro, exposto sobre uma mesa interativa composta por uma estrutura modelar, em formato de prismas, que revelam diferentes informações de caráter mais científico sobre o cetáceo.

Na Mercearia Confiança de Troino, atualmente cafetaria, loja de produtos regionais e espaço de memória histórica, localizada na Praça Machado dos Santos, mantém-se tudo como em 1926, data em que o proprietário, o “sr. César”, fundou o pequeno espaço comercial que se confunde com a história do bairro do Troino e até do concelho de Setúbal.
O projeto pedagógico, desenvolvido pela autarquia sadina, visa dar a conhecer o funcionamento destes antigos espaços comerciais de bairro, em comparação com os atuais hipermercados, e enquadrar a Mercearia Confiança de Troino na história do bairro onde está localizada, um dos mais típicos de Setúbal.
https://www.mun-setubal.pt/roaz-a-descoberta-em-novo-centro/
https://www.mun-setubal.pt/mercearia-transforma-se-em-escola/?highlight=mercearia%20de%20troino


      Visita nº 12   

Exposição Meet Vincent van Gogh Experience

Lisboa – 13 de março (6ª feira) – 15h45-17h00

Desenvolvida por especialistas do prestigiado Van Gogh Museum, em Amesterdão, Meet Vincent van Gogh é uma experiência única, que permite a todos conhecer o Homem por trás da obra.
O percurso:
em Meet Vincent van Gogh fazemos parte da vida e dos trabalhos mais famosos do pintor. Não há limites! Puxe uma cadeira e sente-se à mesa com os Comedores de Batata ou suba ao monte de feno, em Arles. Numa recriação em tamanho real, tire uma selfie no quarto de Van Gogh, ouça as histórias por trás das obras e toque na tinta da sua palete. Ao longo do trajecto, projecções de tirar o fôlego e um áudio-guia gratuito fornecem informações detalhadas sobre Van Gogh.
Todos os visitantes de Meet Vincent van Gogh têm acesso a um áudio-guia, com histórias narradas na primeira pessoa e pelos familiares e amigos mais próximos do pintor, baseadas nas suas cartas pessoais, uma colecção exclusiva pertença do Van Gogh Museum
Como Chegar:
Comboio
Estação de Belém, (aprox. 7 minutos a pé)
Autocarro
727 (Rato-Restelo), 728 (Cais Sodré-Restelo), 729 (Algés-Belém), (aprox. 7 minutos a pé)

     Visita nº 13       Esgotada  

Castelo de Vide e Marvão

21 de março (sábado) – 07h00-21h00

Igreja de Santa Maria da Devesa, Burgo Medieval, Judiaria, Sinagoga Medieval e Fonte da Vila.

Castelo de Vide
O adjetivo ligado à vila, com a sua origem histórica ligada a guerras e heroísmos, permanece atual a quem chega a Castelo de Vide pela primeira vez. A riqueza do património histórico, arquitetónico e cultural e a qualidade dos seus recursos naturais transformaram Castelo de Vide num lugar de grande interesse turístico.
Castelo de Vide, que cresceu à sombra de uma função estratégica militar, deu lugar a uma vila única que conseguiu fundir, como mais nenhuma, as heranças cristã e judaica, nobre e serrana.
Destacado na paisagem, o Castelo (séc. XIV) testemunha a história da vila: de castelo medieval a fortaleza seiscentista. No Burgo Medieval, ao longo da Rua Direita, é possível observar o maior conjunto de arcos góticos do país, bem como a Casa da Câmara, onde os Vereadores ditaram as regras e posturas municipais nos séculos XIV e XV.
A vila cresceu exponencialmente no final do séc. XV para acolher os judeus, expulsos de Castela. As tradições preservadas e os vestígios da sua passagem, como testemunham os símbolos judaicos talhados nas ombreiras das portas e o edifício considerado Sinagoga, tornam a Judiaria num conjunto único de património histórico, verdadeiramente notável.
As ruas descem para a Fonte da Vila, uma obra arquitetónica notável do séc. XVI e que faria parte da Judiaria. Trata-se de um lugar especial, onde em 1989 o Presidente Mário Soares pediu perdão aos judeus pelas perseguições de que tinham sido alvo em Portugal.
A Praça D. Pedro V, outrora denominada de Rossio, cedo adquiriu o estatuto da praça principal que manteve até aos nossos dias. Aqui encontramos o edifício dos Paços do Concelho, do séc XVII, e a Igreja de Santa Maria da Devesa, invocação única em Portugal e talvez o maior templo do Alto Alentejo, concluída em 1873.

Marvão
Casa da Cultura visualização de um filme sobre a vila
O Castelo de Marvão foi uma fortificação estratégica de detenção, orientada para a fronteira, de que dista uns escassos 13 Km. Constituiu também um eficaz lugar de refúgio e um extraordinário ponto de observação e vigilância, já que dominava claramente a segunda via mais importante de penetração dos exércitos do país vizinho, a partir de Valência de Alcântara, numa vasta zona do Alto Alentejo que vai de Badajoz ao rio Tejo. A sua inserção estratégica é clara: faz parte da primeira linha de detenção, pós Tratado de Alcanizes, que vai, no actual Distrito de Portalegre, de Montalvão a Elvas.
http://www.cm-marvao.pt/pt/historia-e-patrimonio/monumentos/2-sem-categoria/73-fortificacao-medieval

      Visita nº 14   

Na raia de Espanha - Vilar Formoso - Fronteira da Paz

09 de maio (sábado) 8h00 – 10 de maio (domingo) 21h00

Memorial que recorda as histórias reais de pessoas que passaram por aqui no seu caminho para a Liberdade.
Assinalando o período dramático que foi a II Grande Guerra, a Câmara Municipal de Almeida (município a que Vilar Formoso pertence), decidiu criar o Centro de Interpretação Vilar Formoso Fronteira da Paz aproveitando uns antigos armazéns ferroviários próximos da estação por onde a maior parte dos refugiados entrou em Portugal.
Ele pretende ser um memorial da acção de todos os que de algum modo contribuíram para salvar e acolher os que aqui procuravam abrigo, mas também relembrar a forma quase sempre generosa como eles foram recebidos e apoiados pelos portugueses.
O Centro está dividido em seis núcleos, sendo a adaptação do espaço da autoria da arqª Luisa Pacheco Marques que utilizou formas e cores especificas para cada núcleo procurando que a arquitetura refletisse o conteúdo histórico a que se referia.
1. Gente Como Nós, onde se fala da vida dos judeus antes da ascensão de Hitler ao poder,
2. O Início do Pesadelo desenvolve-se num túnel hexagonal cinzento-escuro que se afunila, criando um espaço opressivo.
3. A Viagem,
4. Vilar Formoso e
5. Por Terras de Portugal são espaços amplos, claros, com janelas abertas para o exterior e onde as formas retas dão lugar às formas arredondadas.
6. A partida.

Em termos de conteúdo, e para além do enquadramento histórico, este Memorial recorda as histórias reais de pessoas que passaram por aqui no seu caminho para a Liberdade.
A caminho fica Belmonte e o seu Museu Judaico
O PRIMEIRO ESPAÇO EM PORTUGAL DEDICADO À HISTÓRIA DO JUDAÍSMO.
É CONSIDERADO UM DOS 50 MELHORES DO MUNDO
O Museu Judaico de Belmonte é um museu localizado em Belmonte que retrata a longa história da comunidade judaica na região, que resistiu a longos anos e séculos de perseguição religiosa. É o primeiro museu deste género em Portugal.
O museu permitirá ainda “uma visita aos princípios básicos do judaísmo, patentes da coleção de objetos que já existiam no museu e noutros conteúdos que foram incorporados”.
A Comunidade Judaica de Belmonte é uma das mais antigas comunidades judaicas do mundo, tendo sobrevivido à inquisição por manter em segredo a prática religiosa.

Almeida
O território do Concelho de Almeida apresenta vestígios de presença humana desde o paleolítico, estando detectados alguns núcleos castrejos da Idade do Bronze e do Ferro, bem como informação clara sobre a presença romana.
Mas é no período medieval, com especial destaque para a época da formação da nacionalidade, que se estrutura a linha evolutiva caracterizadora do território em causa. Devendo-se esta evolução a dois factores fundamentais: a sua localização no limite fronteiriço do território português e a criação dos concelhos, como forma de garantir o povoamento da fronteira.
O Rio Côa constituiu durante um largo período temporal o limite dessa mesma fronteira entre o Reino de Leão e o território português, até que em 1297, com a assinatura do tratado de Alcanices durante o reinado de D. Dinis, se integram definitivamente os territórios a Este do Rio Côa em Portugal.(…)
In - https://www.cm-almeida.pt/conhecer-almeida/historia-de-almeida/

O Museu Histórico-Militar de Almeida encontra-se nas antigas Casamatas de Almeida, galerias subterrâneas datadas do séc. XVIII, que foram construídas para efeitos de defesa militar e que são compostas por vinte salas e corredores. O Museu Histórico-Militar de Almeida é um espaço interactivo e multimédia em que se reconstitui a História de Portugal desde a época medieval até à era contemporânea, com especial destaque para as Guerras Peninsulares, a invasão e o cerco de Almeida.(…)
In - https://www.centerofportugal.com/pt/entity/museu-historico-e-militar-de-almeida

Castelo Novo
A existência da povoação aparece comprovada documentalmente desde os primeiros tempos da Nacionalidade. (…)
No reinado de D. Manuel I, o castelo já não estaria propriamente novo, o que o levou a assumir a sua recuperação, encarregando do assunto um escudeiro da Casa Real, que se fez acompanhar de um pedreiro mestre de obras natural de Castela. Entre os dois estalou uma acesa polémica. (…)
Foi nessa altura que D. Manuel I, em 1 de Junho de 1510, concedeu a Castelo Novo o seu terceiro foral, assinado em Santarém e que se insere no Livro de Forais Novos da Beira (fls. 29 e col. 1ª), que consta na Torre do Tombo
(…)
Em 1835, o concelho foi extinto (…) passando com este e seu termo, a fazer parte integrante do concelho do Fundão, a partir de 24 de Outubro de 1855. Dos seus tempos de concelho, conserva-se o seu símbolo principal: o pelourinho.
In – http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_Novo#História

      Visita nº 15   

Por Cumeadas e Terras de Montejunto e Real Fábrica do Gelo

23 de maio (sábado) – 09h30-18h00

Caminhada acessivel pela serra de Montejunto, visita ao centro interpretativo da serra de montejunto e à Real fabrica do gelo.
Quem não quiser fazer a caminhada poderá usufruir livremente do belo bosque e neste local existe um bom bar da Serra.
Grande marco da arqueologia industrial, é a única do seu género em Portugal e Europa, sendo um símbolo da tecnologia medieval.
A sua construção teve início em 1741, e terá custado entre 40 e 45 mil cruzados, despesa megalómana para a época, com vista a satisfazer a grande procura de gelo que existia por toda a capital. Representou um grande avanço na qualidade e higiene do processo utilizado para a “produção” de gelo, dado que este passou a ser fabricado nos tanques da fábrica e não colhido após o vento o ter amontoado, como sucedia até então.
A sua construção terá tido como principal objectivo colmatar as falhas sistematicamente registadas nos fornecimentos da Serra do Coentral.
Quase tudo o que se sabe sobre a actividade da Real Fábrica do Gelo deve-se à tradição oral, nomeadamente a testemunhos de descendentes de pessoas que trabalharam no fabrico do gelo.
Conta-se que quando chegava o mês de Setembro enchiam-se os tanques rasos de água e durante a noite esperava-se que o frio a congelasse. Quando o gelo se formava, o guarda da fábrica ia a cavalo até à aldeia de Pragança e, com uma corneta, acordava os trabalhadores. Antes do nascer do sol, num trabalho árduo e duro, as placas de gelo eram partidas, os fragmentos amontoados e depois carregados para os silos de armazenamento, onde o gelo era conservado até à chegada do verão.
Na época do calor, decorria a complicada tarefa do transporte até à capital do reino. Primeiro o gelo era transportado no dorso de animais, para vencer o acentuado desnível da serra. Seguia depois em carroças que o faziam chegar, o mais rápido possível, aos “barcos da neve” ancorados na Vala do Carregado. Estes barcos completavam o circuito do gelo, transportando-o até Lisboa, a capital do reino.
Estima-se que a actividade da Real Fábrica do Gelo tenha cessado em finais do Séc. XIX, tendo caído no esquecimento por quase um século.
O complexo da Real Fábrica do Gelo foi considerado por inúmeros especialistas internacionais "como um caso único pela originalidade das suas estruturas e pelo razoável estado de conservação".
In - http://www.cadavalcativa.pt/patrimonio/patrimonio-arqueologico/1/monumento-nacional-real-fabrica-do-gelo

[Ortografia de acordo com as publicações dos autores]