Doze dias depois, a luta dos professores prossegue sem quebras
Pelos dados que a FENPROF foi apurando, a greve dos professores ao serviço de avaliações prossegue sem quebras. O que reforça a expressão deste longo protesto dos professores
Pelos dados que a FENPROF foi apurando, a greve dos professores ao serviço de avaliações prossegue sem quebras. O que reforça a expressão deste longo protesto dos professores
Ora, considerando a especificidade da greve ao serviço de avaliações dos alunos e até tendo em conta que este período de avaliações coincide, pelo menos parcialmente com período de aulas e/ou outras actividades para a muitos docentes, importa clarificar o impacto dos períodos de greve, nomeadamente nos salários dos docentes.
Amanhã - daqui a pouco - é o dia em que a lei, hoje suspensa para dar lugar à prepotência e arrogância de um ministro que se está nas tintas para os interesses dos alunos, será reposta nas escolas onde se realizam exames. Volta amanhã o espírito do Despacho nº 5/2013, de 8 de Abril, e a Norma 2/JNE/2013. Hoje foi um parêntesis no Estado de Direito.
Prosseguimento da luta Após a grandiosa Manifestação do dia 15 e da Greve Geral do dia 17 impõe-se uma auscultação dos Professores e Educadores sobre o prosseguimento da Luta. Para esta auscultação descarregue o ficheiro anexo....
A direção do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa saúda todos os professores e educadores que hoje fizeram greve e que tornaram possível um resultado extraordinário para os professores e para a escola pública portuguesa.
Em breve depoimento, António Avelãs, presidente do SPGL, faz um primeiro balanço da greve de dia 17. Sublinhando a derrota do ME, a grande adesão dos professores e os bons resultados obtidos na área do SPGL.
Em muitas escolas secundárias muitas salas sem exames e uma elevadíssima percentagem de adesão à greve dão bem nota da disponibilidade para a luta pelo emprego e pela escola pública dos docentes da área do SPGL
Os professores compreendem bem o que se está a passar no país e não aceitam ser coniventes com as políticas que o governo tem vindo a prosseguir e põem em causa não só a sua profissão como a escola pública para todos Entrevista com Anabela Delgado
Uma enorme manifestação de docentes, com muitos milhares vindos de todo o país e, em particular da área da grande Lisboa, gritaram bem alto que "os professores unidos não serão vencidos" (com vídeo)
Encontra-se a decorrer a partir do dia 3 de julho e durante 15 dias úteis a Mobilidade por doença
Usando o direito que lhe assiste, a FENPROF requereu a reunião suplementar sobre as matérias em discussão com o MEC. A FENPROF fez a apresentação das suas propostas: Sobre a mobilidade especial: ela não deve aplicar-se aos professores, porque não há professores a mais.
Sábado, 15 de junho de 2013, a concentração dos professores da grande Lisboa é no Marquês de Pombal / início da Avenida da Liberdade, às 15 horas. Não te atrases!
As organizações sindicais de professores reunidas dia 13 de junho decidiram a continuação da luta. A 18 e 19, após a manifestação de sábado, que se antevê muito grande, e da greve de segunda feira, será realizada uma consulta aos professores e a 20 realizar-se-ão plenários distritais. Decidido ainda estender o pré-aviso de greve à semana de 24 a 28 de junho de forma cautelar, por forma a não inviabilizar esta forma de luta se essa for a decisão da consulta aos docentes.
A greve de dia 17 de Junho é uma greve geral dos professores, educadores e investigadores o que significa que é uma greve a todo e qualquer tipo de serviço: aulas, vigilância de exames, coadjuvância de exames, secretariado de exames, actividades com ou sem os alunos, etc