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No interior da solidão dominante, no país dos abandonados, Domingos Lopes, in O Chocalho de 20/06

De repente os que têm governado o país descobriram que o interior está desertificado, sem gente, sem serviços, com a agricultura abandonada, sem futuro.

É extraordinário. Os que têm governado desde 1976 até 2015 e nunca saíram dos cinquenta quilómetros da faixa do litoral e só agora na triste luta política em torno dos incêndios, descobriram o interior… Que andou a fazer Mário Soares? Cavaco? Sampaio? Durão?  Guterres? Sócrates? Passos Coelho? (...)

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Tragédia grega

Tragédia grega

Ascende já a 81 o número de mortos confirmados nos incêndios ocorridos nos arredores de Atenas. Devido a um conjunto de múltiplos fatores, entre os quais se destacam o desordenamento do território e o aumento e intensificação de fenómenos climáticos extremos, é provável que situações deste tipo se tornem cada vez mais frequentes. Em Portugal, como é sabido, um fenómeno semelhante ocorreu em 2017. Ler mais

André Carmo

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A peculiar solução

A peculiar solução

Num país que tem mais casas que famílias e em que quase 1 milhão de casas se encontram desabitadas, uma parte muito significativa delas nas duas áreas metropolitanas, começa a fazer caminho a peregrina tese de que a solução para os problemas habitacionais existentes em Portugal passa por construir mais habitação. Num país em que o peso da habitação pública ronda os 2% do total da habitação existente e em que o Estado, ao fazer das dinâmicas do mercado a sua política primordial, desde cedo se demitiu das suas responsabilidades, reclamar a construção de mais habitação só pode ser visto como um delírio daqueles que olham para a cidade e os espaços urbanos como meras mercadorias.

André Carmo

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Da Alemanha temiam-se péssimas notícias. Foram apenas muito más

Temia-se que o partido alemão de extrema-direita AfD (Alternativa para a Alemanha), que aliás apresentava nas eleições que decorreram este domingo nos estados da Saxónia e Brandeburgo (na ex-RDA) candidatos da sua fação mais extremista, fosse o mais votado. Várias sondagens davam isso como possível. Não ganhou, mas duplicou num caso e triplicou noutro a sua votação. Em ambos os estados foi o segundo partido mais votado, sempre acima de 20% dos votos. Entretanto, quer a CDU quer o SPD foram muito penalizados. E também a esquerda (Die Linke) recua fortemente. O avanço da extrema-direita por toda a Europa é já mais do que evidente. Que futuros negros se anunciam? E como combatê-los?

(Informação em Público, 2 de setembro, página 30)

António Avelãs

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WhatsApp - “Os grupos de pais são um problema para as escolas? Depende”

Bem sei que o tema mais importante deste dia (e dos próximos) é Espanha: os resultados de mais umas eleições de que o mais assinalável é o progresso do veneno antidemocrático que se vai espraiando por toda a Europa. Mas deixemos “pousar o pó” e ver como é que os nossos vizinhos saem do imbróglio.

Opto, pois, por chamar a atenção para o artigo de Natália Faria, nas páginas 14 e 15 do Público de hoje,... Ler mais

António Avelãs

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“Governo dá “luz verde” a turmas mais pequenas no regresso às aulas”

Nas páginas 2 e 3 do Público de 13 de setembro, Samuel Silva assina um texto, com o título em epígrafe,  sublinhando que “tem sido possível fazer grupos com menos alunos, desde que as escolas justifiquem opções”. Ideia corroborada no texto pelo presidente da ANDE, Manuel Pereira. Mário Nogueira considera que  o Ministério “se limita a repor o número de alunos por turma  anterior ao ministro Nuno Crato” e que “o Governo devia ter ido mais longe no atual contexto”. Ler mais

António Avelãs

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Este ministério não dialoga mesmo com ninguém!

Com os professores já sabíamos que o M.E não negoceia. E nem sequer finge! Mas pelos vistos também não faz qualquer esforço negocial com os industriais da panificação. Dizem estes, segundo notícia o Público  (pag.14, com chamada à 1ª página) que as “pastelarias querem fazer bolos com menos açúcar para as escolas. Mas o Ministério não lhes diz como”.

Como todos prevemos, face à não existência de bolos nas escolas, a catraiada irá comê-los no café da esquina (se não for possível nos intervalos, sê-lo-á à saída…). O que talvez acontecesse menos se estes tais bolos com menos açúcar que os pasteleiros se propõem fazer estivessem disponíveis nas escolas.

Senhores e senhoras do M.E: não há espaço para um “dialogozinho”?

António Avelãs