Política do governo para combater falta de professores é um “flop”
“Ministro não pode misturar alhos com bugalhos”
Declaração do Secretário-Geral da FENPROF
De acordo com entrevista ao jornal Expresso, de hoje, 22 de novembro, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, afirma que o número de alunos sem aulas caiu 90% em relação a 2023. O canto de vitória parece basear-se numa comparação falaciosa entre o verificado no período de um ano com a contabilização em determinado momento de todo o processo.
Mesmo assim, conforme a FENPROF, na altura, denunciou, dando como verdadeiro o número apontado pelo ministro, em 27 de novembro de 2023, 31 000 alunos tinham falta de pelo menos um professor. Nesta data 22 de novembro, segundo Fernando Alexandre, são cerca de 41 000. Em que ficamos? As medidas do MECI não estão a resolver uma grave situação que carece de uma resposta estrutural: a revisão do ECD, no sentido da valorização da profissão. Adiar essa revisão será deixar agravar o problema.
Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF expõe a situação real, com números reais, comparando o que é comparável e não misturando alhos com bugalhos.
Ver vídeo com a declaração do Secretário-Geral da FENPROF
O Secretariado Nacional da FENPROF