Depois de obrigar crianças de 9 anos a fazerem um exame desnecessário e pedagogicamente incorreto MEC quer agora obrigar professores a corrigirem elevado número de provas ao mesmo tempo que têm de cumprir as suas funções letivas.

O Ministério da Educação está a convocar professores para corrigirem provas finais de ciclo / exames sem ter em conta que estes professores estão ainda a fazer o mais importante da função de professor - dar aulas, avaliar para melhorar as aprendizagens dos seus alunos (e não só para os classificar), ensinar.

Convocatórias para reuniões de classificadores com menos de 48 horas de antecedência, reuniões de classificadores sem supervisores tudo tem acontecido este ano e até agora só se realizou um exame (o de Português dos 1º e 2º ciclos).

A culminar este desvario com os exames acontece que estão a impor aos professores classificadores a correção de várias dezenas de provas. O SPGL está a analisar o assunto do ponto de vista jurídico mas não tem qualquer dúvida em afirmar que é uma violência inaceitável sobre os professores que continuam a dar aulas aos seus alunos. O que pretende o MEC? Que os alunos dos professores classificadores sejam prejudicados pela enorme sobrecarga de trabalho dos seus professores? Que os professores abdiquem de ter um horário de trabalho?

O SPGL repudia esta ação do MEC que, a concretizar-se, irá prejudicar seriamente os professores e os seus alunos.

A Direção