Como demonstra o quadro em anexo, a AEEP sustentando os seus argumentos na crise económica e social em que o país vive, apresentou-se com uma postura de grande inflexibilidade deixando bem claro que, o entendimento entre as partes ficaria dependente de acordo sobre as matérias relacionadas com horários, reestruturação da carreira e alteração das tabelas salariais.
Perante esta atitude da AEEP, procurando ignorar completamente os direitos adquiridos dos trabalhadores e perante a proposta apresentada que consideramos completamente inaceitável, a FENPROF reagiu firmemente ao que considera ser um retrocesso sem precedentes nas condições de trabalho dos docentes a exercerem funções neste setor de ensino
Salientamos que o atual CCT/EPC se mantém em vigor, pelo que, qualquer tentativa por parte das direção dos estabelecimentos de ensino de alteração das condições de trabalho, nomeadamente horários e/ou remunerações, é manifestamente ilegal.
Por último, informamos que a próxima reunião de negociação com a AEEP está marcada para o dia 4 de fevereiro, após a qual atualizaremos a informação no site da FENPROF e respetivos sindicatos.