Os reformados e pensionistas estão a ser alvos “fáceis” da insuportável austeridade que destrói o país e a vida das pessoas em benefício de alguns interesses.

Revolta-nos ver que, ao mesmo tempo que o governo agrava os roubos nas pensões para “corrigir” desequilíbrios, continua a injetar milhões de euros na Banca.

Revolta-nos ver que, afinal, o esbulho de pensões e condições de vida, confisco de subsídios, agravamento de impostos… poderia ser evitado se a opção política fosse a de tentar – pelo menos TENTAR! – renegociar a dívida, os seus montantes e os juros que estamos a pagar por esta coisa a que chamam “ajuda externa”.Os reformados e pensionistas estão a ser violentamente atacados. Os professores aposentados, claro, são castigados, sempre castigados, a cada nova invenção do governo e da troika.

Então e nós não vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para dificultar as pretensões do governo, para acabar mesmo com ele e para exigir, de uma vez por todas, não só outros protagonistas mas, realmente, outras políticas?!

O Orçamento de Estado para 2013 maltrata os aposentados, convocando-os, depois de uma vida inteira de trabalho e obrigações, a pagar as opções políticas que protegem a banca, o capital financeiro e esmagam a grande maioria dos portugueses. O relatório do FMI, esquema usado pelo governo para, a seguir ao seu Orçamento, atacar de forma feroz as funções sociais do estado, lá volta a eleger os aposentados como vítimas de “estimação”…Não pode ser! Colega: não podemos deixar que isto continue assim!