Inscrições on-line Regulamento
Ação n.º 01 - Inteligência Artificial - "Utilização do ChatGPT como Ferramenta Educativa e de Produtividade" Esgotada
Ação n.º 04 – Suporte básico de vida pediátrico e primeiros socorros | 12 e 19 de fevereiro | 17h00/19h30 Nova data
Ação n.º 03 – O Achamento do Brasil – Uma Ópera para Todos Cancelada
Ação n.º 05 – O Brincar, a Ciência e a Experiência Esgotada
Ação n.º 07 – Dos princípios às práticas: vamos falar sobre Autismo! Esgotada
Visita n.º 12 – Gentrificação e turistificação em Lisboa / Do passado ao presente: visita guiada pelo Intendente, Martim Moniz, Mouraria, Miradouro das Portas do Sol e Alfama
24 de maio | 15h00/17h00 Esgotada
Ações de Formação
Visitas
Ações de Formação
Ação n.º 01 – Inteligência Artificial - "Utilização do ChatGPT como Ferramenta Educativa e de Produtividade"
23 de janeiro de 2025 | 16h30/19h30 - Esgotada
Formador: Pedro F. Aguiar de Campos
Duração: 3 horas
Ação de Curta Duração Acreditada
Nº de participantes: 25
Público-alvo: Todos os grupos disciplinares
Local: Online
IA - Utilização do ChatGPT como Ferramenta Educativa e de Produtividade
Nesta formação os participantes descobrirão como usar o ChatGPT para criação de conteúdos educativos, organização de tarefas e resolução de problemas. Serão exploradas técnicas para elaborar prompts eficazes e aproveitar o modelo em contextos de ensino e trabalho, com ênfase no uso responsável e crítico da inteligência artificial.
Objetivo:
Capacitar os participantes para usar o ChatGPT de forma eficiente, tanto no âmbito educacional quanto na produtividade pessoal e profissional.
Conteúdos:
- Introdução ao ChatGPT
- O que é e como funciona o modelo GPT.
- Acessos e plataformas disponíveis.
- Aplicações Educativas
- Criação de conteúdos educacionais (exercícios, resumos, explicações).
- Planeamento de aulas e estratégias de ensino.
- Técnicas de Comunicação com o ChatGPT
- Elaboração de prompts eficazes.
- Personalização de respostas para necessidades específicas.
- Ferramentas de Produtividade
- Organização de tarefas, geração de ideias e escrita criativa.
- Resolução de problemas e apoio na pesquisa.
- Ética e Limitações
- Uso responsável da IA e análise crítica das respostas geradas.
Público-alvo: docentes de todos os grupos
Ação n.º 02 – Introdução à Programação com Scratch
30 de janeiro de 2025 | 16h30/19h30
Formador: Pedro F. Aguiar de Campos
Duração: 3h
Ação de Curta Duração Acreditada
N.º de participantes: 25
Público-alvo: Todos os grupos disciplinares
Local: Online
Introdução à Programação com Scratch
Esta formação apresenta os conceitos básicos de programação de forma acessível e interativa, utilizando o Scratch como ferramenta principal. Os participantes aprenderão a criar projetos simples como animações e jogos, explorando blocos de programação, conceitos de sequência, eventos e lógica. Além disso, será abordada a partilha de projetos na comunidade Scratch, promovendo a criatividade e a colaboração.
Objetivo:
Ensinar os princípios básicos da programação de forma visual e interativa, utilizando o Scratch como ferramenta principal. A importância do pensamento computacional. Ideal para iniciantes, incluindo crianças, jovens e educadores, que desejam explorar o mundo da programação criativa.
Conteúdos:
- Introdução ao Scratch
- O que é Scratch?
- Ambiente de programação e interface.
- Blocos de Programação
- Tipos de blocos: Movimento, Som, Controle, Operadores, Variáveis.
- Criação de Projetos Interativos
- Animações, jogos simples e histórias interativas.
- Conceitos de Programação
- Sequência, eventos, ciclos e lógica condicional.
Ação n.º 03 – O Achamento do Brasil – Uma Ópera para Todos Cancelada
10 e 17 de fevereiro de 2025 | 16h30/19h30
Formadores: Miguel Pernes e Dinis Mendes
Duração: 6 h
Ação de Curta Duração Acreditada
N.º de participantes: 25
Público-alvo: Educadores e professores do ensino básico e secundário
Área de Formação: Música
Local: Sede do SPGL
"Desenvolveremos a metodologia da Audição Musical Ativa e Participada, no contexto dos Concertos Sinfónicos Participados e a partir do programa de expressão musical da Foco Musical, com a exploração da ópera O Achamento do Brasil.
Razões justificativas:
A sessão de formação proposta pretende ser o início de um ciclo de abordagens em torno de um projeto educativo no domínio da Expressão e Educação Musical construído à volta da metodologia da Audição Musical Participada.
A facilitação do acesso democrático à música enquanto arte e a convicção do poder da estratégia da audição musical ativa como o veículo privilegiado, por excelência, para este fim, foram os fatores impulsionadores deste projeto educativo.
Concebida a partir da Carta de Pêro Vaz de Caminha, a ópera infantil O ACHAMENTO DO BRASIL tem música do compositor Jorge Salgueiro e libreto de Risoleta Pinto Pedro. À semelhança dos concertos anteriormente apresentados pela Foco Musical, este espetáculo cumpre também objetivos pedagógicos ao nível da audição musical ativa e participada. Assim, o público será́ personagem interventiva da ópera, intervindo em momentos especialmente concebidos para o efeito e preparado em sessões prévias, na sala de aula. Cada um dos andamentos foi escrito para proporcionar intervenção direta da plateia. É esta apropriação das diferentes intervenções que motiva a ação prévia ao espetáculo, a somar às propostas de trabalho concreto para a sala de aula, a fim de cumprir o trabalho de projeto aqui proposto.
O processo criativo parte de uma comunhão entre a estética e a pedagogia, que se tem mantido através do trabalho de criação artística contemporânea da Foco Musical. Os Concertos Sinfónicos Participados receberam já (in)formalmente mais de 577.000 crianças e profissionais da educação, nos seus mais de 762 espetáculos, desde a sua primeira apresentação pública em 1998 até à data desta proposta. Com esta ação espera-se promover a apropriação das intenções que subjazem a construção desta obra enquanto projeto educativo e partilhar a aferição permanente das suas implicações educativas na população que partilha ou pretende vir a partilhar deste devir, bem como as vivências que catapultam estes impactos.
Transversal a diferentes valências e integrador de diferentes domínios do conhecimento como se pretende de qualquer objeto de arte, esta formação tem como alvo não apenas a Educação de Infância, como também o Ensino Básico e o Ensino da Música especializado.
Objetivos
OBJETIVO GERAL - Partilha, reflexão e simulação de processos e estratégias de trabalho no domínio da educação musical com crianças do Pré-Escolar ao 3.º ciclo do Básico.
OBJETIVO ESPECÍFICO - Estruturação de estratégias de trabalho nos vértices da audição, interpretação e criação, como pontos-chave para uma educação musical completa, a pretexto da divulgação da Ópera Infantil “O Achamento do Brasil”
Conteúdos formativos
Estruturação de estratégias de trabalho nos vértices da audição, interpretação e criação, como pontos-chave para uma educação musical completa, a pretexto da divulgação da obra O Achamento do Brasil.
Em CONTEXTO TEÓRICO abordar-se-ão os contextos e políticas pedagógicas seguidas pela Foco Musical na construção, nomeadamente, desta Ópera Infantil e de outras obras a trabalhar; as mais-valias genéricas, do ponto de vista das aprendizagens significativas, da estratégia da Audição Musical Ativa (AMA) e Participada (AMP) como prioritária nos processos de aproximação à música erudita; como se organiza uma orquestra e como se classificam os instrumentos mais comummente utilizados neste tipo de formação.
Em contexto de PRÁTICA SIMULADA, através da exploração da obra, trabalhar-se-á a distinção auditiva de contrastes ao nível dos diferentes registos das vozes humanas: SOPRANO, CONTRALTO, TENOR e BAIXO. Essencialmente, a aquisição de competências na distinção estética do caráter de cada peça, através dos jogos que a obra proporciona, é um dos grandes objetivos desta sessão.
Bibliografia de referência
ACIDI (2008). 44 ldeias Simples para promover a tolerância e a diversidade. Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural, IP.
Aníbal, G. (2001). Gestão Curricular no 1° ciclo - Monodocência-Coadjuvação - Encontro de Reflexão – Viseu 2000. Viseu: DEB.
Beineke, V.; Bellochio, C. R.; Bolsoni, P.; Corrêa, A. N.; Sebold, F. C.; Spanavello, C. (2004). “A Prática Educativa na Formação do Conhecimento Prático do Educador Musical: Relatório Parcial”. [Projeto de Pesquisa CEART/UDESC - CE/UFSM. Grupos de Pesquisa NEM - Núcleo de Educação Musical/UDESC e FAPEM - Formação, Acão e Profissionalização em Educação Musical/UFSM.]. Consultado em Março, 2009 em http://www.ceart.udesc.br/revista dapesquisa/volume1/numero1/musica/viviane%20seg%2Oversao.doc
Cosme, A. & Trindade, R. (2007). Escola a Tempo Inteiro - Escola para que te quero? Porto: Profedições.
Damásio, A. (1994). O Erro de Descartes: Emoção, Razão e Cérebro Humano. Lisboa: Europa-América.
DEB (s.d.]. Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Departamento da Educação Básica / Gabinete para a Expansão e Desenvolvimento (Ministério da Educação).
DEB (s.d.). Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essências. Lisboa: Departamento da Educação Básica (Ministério da Educação). [Sem referência de data. Sabe-se que terá sido neste século pelas referências bibliográficas que contém]. Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular / ME.
Godinho, J.C. (2001). Tocar-na-Assistência e Ouvir-na-Assistência: Os Efeitos do Contexto na Representação Mental da Música.
Mendes, D. [2014). Concertos Sinfónicos Participados: a experiência musical e estética. Lisboa. [Dissertação de Mestrado em Gestão e Estudos da Cultura, ISCTE-IUL].
Pernes, M. [2008]. A Expressão Musical em Filosofia de Projecto: aplicação desejável em contexto de AEC. Porto [estudo de caso não publicado, efetuado no âmbito da pós-graduação Gestão e Animação de Projetos no Domínio das Atividades de Enriquecimento Curricular, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto].
Pinto, J. (2006). Individualização e diferenciação: duas gestualidades para lidar com a diferença. in Diferenciação Pedagógica, Referencial de Formação. Lisboa, IEFP. Robalo, F. (2004). Do Projecto Curricular de Escola ao Projecto Curricular de Turma. Lisboa: Texto Editores.
Roldão, M. C. (1999). Gestão Curricular: Fundamentos e Práticas. Lisboa: Departamento da Educação Básica (Ministério da Educação).
Roldão, M. C. (2003). Gestão do Currículo e Avaliação de Competências: As questões dos professores. Lisboa: Editorial Presença.
Trindade, R. & Cosme, A. (2007). Escola a Tempo Inteiro - Escola para que te quero? Porto: Profedições.
Unicef (1989). A Convenção sobre os Direitos da Criança. Consultado em Abril de 2009 em: http://www.unicef.pt/docs/pdf. publicacoes/convencao, direitos crianca2004.pdf
Vasconcelos, A. (2006). Ensino da Música – 1.º ciclo do Ensino Básico – Orientações Programáticas.
Ação n.º 04 – Suporte básico de vida pediátrico e primeiros socorros
12 e 19 de fevereiro | 17h00/19h30 Nova data
Formador: Nuno Lopes (Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica, num serviço de urgência pediátrica)
Ação de Curta Duração Acreditada
Nº de participantes: 25
Objetivos:
- Desenvolver conhecimentos e competências em suporte básico de vida pediátrico, do European Resuscitation Council – ERC;
- Desenvolver conhecimentos e competências em primeiros socorros em contexto escolar
Ação n.º 05 – O Brincar, a Ciência e a Experiência Esgotada
27 de fevereiro e 13 de março | 16h30/19h30
Formador: Rui Inácio
Duração: 6 h
Ação de Curta Duração Acreditada
Público-alvo: Educadores e professores dos grupos 100 e 110
N.º de participantes: 25
Local: Online
O brincar surge na vida das crianças como uma ação em que a exploração, a aprendizagem e o desenvolvimento surgem de mãos dadas.
A consciência que, enquanto educadores, profissionais da educação, assumimos perante esta ação deve valorizar a participação e o envolvimento das crianças ao longo das práticas pedagógicas, levando a que, centrado nas ciências, e na abrangência do contexto, o espírito crítico e científico faça parte do dia-a-dia das crianças.
Nesta ação, partindo de situações específicas, pretende-se que a reflexão seja centrada na prática pedagógica, valorizando o espírito crítico e científico das crianças.
Rui Inácio
Educador de Infância, desde 2008, licenciado na ESE de Viseu, Polo Educacional de Lamego.
Pós-graduação em Educação Especial na ESE de Lisboa, 2014
A frequentar Mestrado em Educação e Inovação Pedagógica - ESECS - IP Leiria (2º ano)
A trabalhar, neste momento, na rede pública, Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente
Autor do Blog Uma Caixa Cheia de Nada
Ação n.º 06 – O ensino de PLNM e a tecnologia digital / Soluções inovadoras para professores
19 e 26 de março | 16h30/19h30
Formador: Ricardo Cruz
Duração: 6 h
Ação de Curta Duração
Nº de participantes: 25
Público-alvo: Grupos 200, 210, 220 e 300
Local: Online
A integração de ferramentas digitais inovadoras no ensino de PLNM é o contexto desta formação, de carácter prático, através da exploração de técnicas de criação de materiais e de didatização de aulas, para alunos de português língua não materna.
Programa
Sessão 1 (3 horas): Introdução a ferramentas digitais para a criação de conteúdos de PLNM.
- Demonstração prática de aplicações.
- Exploração de recursos para criar atividades interativas e personalizadas.
Sessão 2 (3 horas): Aplicação prática e colaboração digital.
- Criação de mapas mentais colaborativos.
- Utilização de Inteligência Artificial para a planificação, personalização de conteúdos e dinamização de aulas.
- Atividades práticas, com partilha de resultados.
Ricardo Cruz
Formador de professores nas áreas da tecnologia educativa, didática de Português, Português Língua não Materna e didática geral. Foi formador no Projeto UpSkills sobre inclusão multilíngue. Autor de manuais escolares do ensino secundário. Investigador no Laboratório de Educação a Distância e E-Learning (LE@D), nas áreas da Tecnologia Educativa e Inteligência Artificial na educação. Diploma de Estudos Avançados (DEA) em Didáticas das Línguas, Especialidade de Português Língua Materna, pela Universidade Aberta. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde realizou também o Curso de Especialização do Mestrado em Ciências da Comunicação. Pós-graduação em Inovação Pedagógica e Mudança Educativa pela Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa, onde concluiu o ano curricular do Doutoramento em Ciências da Educação. A concluir o doutoramento em Didáticas das Línguas e Multilinguismo, Especialidade de Português Língua Materna, pela Universidade Aberta, em associação com a Universidade Nova de Lisboa.
Ação n.º 07 – Dos princípios às práticas: vamos falar sobre Autismo! Esgotada
5 de maio de 2025 | 16h30/19h30
Formador: Nelson Santos
Duração: 3h
Ação de Curta Duração Acreditada
Nº de participantes: 25
Público-alvo: Todos os grupos disciplinares
Local: Sede do SPGL
Resumo: A neurodiversidade é uma constante da diversidade humana. O nosso foco, enquanto educadores e professores, deve estar mais direcionado para a participação e para o sucesso, até porque: conseguimos ganhar a batalha da presença, mas falta ganhar a da aprendizagem (Nóvoa, 2014, p.5).
Com esta formação, procuraremos abordar alguns conceitos teóricos que são chave para a intervenção, mas também passar por exemplos práticos de como construir alguns materiais.
Nelson Santos
Doutorado em Educação na área de Formação de Professores e Supervisão no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Professor Convidado no Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) a lecionar na Pós-Graduação de Educação Especial: Domínio Cognitivo-Motor. Docente de Educação Especial no Colégio Pedro Arrupe. Recentemente, é também professor convidado da Universidade Lusófona, no Mestrado em Ciências da Educação: Educação Especial - Ciências Cognitivas e Motoras.
Visitas
Visita n.º 08 – “Numa mão a pena, noutra a espada”, percorrendo os caminhos de Camões em Lisboa (…Onde a Terra se acaba e o Mar começa”)
15 de março | 14h00/23h00
Formadora: Inez Marques
Ponto de encontro: Teatro Nacional D. Maria II
Jantar com fado
Luís de Camões não nasceu, nem viveu os verdes anos em Lisboa. No entanto, sabemos de locais por onde passou na vida adulta, onde viveu, conviveu, morreu e foi sepultado. Esses serão os lugares onde pararemos tentando sentir a urbe do século XVI, cosmopolita, cheia de gentes de costumes e índoles diferentes.
Nesta viagem, tentaremos refletir se não será esse o fado da “nobre cidade (…) a quem obedece o Mar profundo”, que tem agora, de novo, outras multidões a entrar na boca das águas do “Tejo ameno”.
Com palavras suas na mão, andarilhos de memória seremos, tentando sentir seus amores, suas lutas, seus ideais e suas tão grandes dores.
Escutaremos a voz com que se cantam seus poemas, nessa velha Alfama de tantas eras com “esperanças de novas alegrias” no eco das “perpétuas saudades”.
Visita n.º 09 – Coimbra: Um Rio de Memórias, Amores e Sabedoria | Dois dias à descoberta da cidade e da(s) sua(s) História(s) – o rio, a presença romana, a Arte, os Amores de Pedro e Inês, a religião, a Universidade, a gastronomia e o fado
22 e 23 de março
Programa
22 de março: Descobrindo a Universidade, o Museu Machado de Castro, o Criptopórtico Romano, o rio e o Fado
06:30 – Saída de Lisboa, Sete Rios
- Visita guiada ao Paço das Escolas: Paço Real, a Real Capela de S. Miguel e a Biblioteca Joanina, na Universidade de Coimbra;
- Visita Guiada “Circuito Científico” - Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (Laboratório Chimico, Gabinete de Curiosidades e Museu Académico;
- Almoço no restaurante Loggia do Museu Machado de Castro;
- Visita ao Museu Nacional de Machado de Castro;
- Passeio no rio Mondego a bordo do Basófias;
- Jantar e espetáculo na casa de fados Diligência (a mais antiga da cidade, que viu cantar personalidades como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Fausto, Sérgio Godinho, Carlos Lira, entre tantos outros);
- Hotel ibis Coimbra Centro ou equivalente.
23 de março: O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, as margens do rio, o núcleo antigo da cidade, Sé Velha e Mosteiro de Santa Cruz
- Mosteiro de Santa Clara-a-Velha;
- Visita livre (entre a visita ao Mosteiro e o almoço);
- Almoço no restaurante Solar do Bacalhau;
- Visita guiada ao núcleo antigo da cidade, Sé Velha e Mosteiro de Santa Cruz;
- Regresso a Lisboa;
- Chegada a Sete Rios, previsivelmente às 21 h.
Visita n.º 10 – Uma Noite no Teatro | “Jantar De Familia” - de Pascal Rocher e Josephe Gallet
28 de março | 19h00
Encenação de Hugo Franco - 163ª Produção
Interpretação:
Maria Ana Filipe | Beatriz
Rogério Vale | Alexandre
Miguel Damião | Frank
Jantar e espetáculo de teatro
Local: Teatro da Comuna, Praça de Espanha, 1070-024, Lisboa
SINOPSE
Uma comédia de “raivas” familiares. Um pai, uma mãe e um filho, que festeja 30 anos, em sua casa. Desta família modelo tradicional, surgiram três outros modelos familiares. Ajustam-se contas com um passado não resolvido e repleto de não ditos, sempre de arma na mão, com enorme delicadeza, amor e humor. Muito humor, numa comédia distante das comédias clássicas, inteligente em todas cenas com um final inesperado de demonstração da banalidade dos programas televisivos da vida real, a que multidões assistem todos os dias, desprezando e maltratando os sentimentos íntimos e que apenas dizem respeito a cada um. Um vale tudo final, de contraste com os sentimentos surgidos neste festejo de aniversário onde se descobre que a Alegria é o mais importante da Vida, contraste com o recurso à lágrima fácil, oposta a todo um Mundo de afetos que vimos desfilar dentro duma sala de estar.
Visita n.º 11 – Por Cumeadas e Terras de Montejunto e Real Fábrica do Gelo
29 de março | 08h00/19h00
Guia – José Veloso e guia local
Ponto de encontro: Sete Rios
Programa
- 10h00 – Visita guiada à Real Fábrica do Gelo (ou Fábrica da Neve da Serra de Montejunto) e ao Centro de Interpretação Ambiental de Montejunto
- 11h30 – Caminhada pela serra de Montejunto (Quem não quiser fazer a caminhada poderá usufruir livremente do belo bosque e neste local existe um bom bar da Serra.)
- 14h00 – Almoço na Quinta do Castro, em Pragança
- 19h00 – Previsão de chegada a Lisboa
Limite de inscrições: 40 participantes.
Aconselha-se: calçado confortável para a caminhada, agasalho e água.
Da Serra de Montejunto à cosmopolita Lisboa | Monumento Nacional Real Fábrica do Gelo
Grande marco da arqueologia industrial, é a única do seu género em Portugal e Europa, sendo um símbolo da tecnologia medieval.
A sua construção teve início em 1741 e terá custado entre 40 e 45 mil cruzados, despesa megalómana para a época, com vista a satisfazer a grande procura de gelo que existia por toda a capital. Representou um grande avanço na qualidade e higiene do processo utilizado para a “produção” de gelo, dado que este passou a ser fabricado nos tanques da fábrica e não colhido após o vento o ter amontoado, como sucedia até então.
A sua construção terá tido como principal objetivo colmatar as falhas sistematicamente registadas nos fornecimentos da Serra do Coentral.
Quase tudo o que se sabe sobre a atividade da Real Fábrica do Gelo deve-se à tradição oral, nomeadamente a testemunhos de descendentes de pessoas que trabalharam no fabrico do gelo.
Conta-se que, quando chegava o mês de setembro, se enchiam os tanques rasos de água e, durante a noite, esperava-se que o frio a congelasse. Quando o gelo se formava, o guarda da fábrica ia a cavalo até à aldeia de Pragança e, com uma corneta, acordava os trabalhadores. Antes do nascer do sol, num trabalho árduo e duro, as placas de gelo eram partidas, os fragmentos amontoados e depois carregados para os silos de armazenamento, onde o gelo era conservado até à chegada do verão.
Na época do calor, decorria a complicada tarefa do transporte até à capital do reino. Primeiro o gelo era transportado no dorso de animais, para vencer o acentuado desnível da serra. Seguia depois em carroças que o faziam chegar, o mais rápido possível, aos “barcos da neve” ancorados na Vala do Carregado. Estes barcos completavam o circuito do gelo, transportando-o até Lisboa, a capital do reino.
Estima-se que a atividade da Real Fábrica do Gelo tenha cessado em finais do Séc. XIX, tendo caído no esquecimento por quase um século.
O complexo da Real Fábrica do Gelo foi considerado por inúmeros especialistas internacionais "como um caso único pela originalidade das suas estruturas e pelo razoável estado de conservação".
Centro de Interpretação Ambiental da Serra de Montejunto
O Centro de Interpretação Ambiental da Serra de Montejunto localiza-se na Quinta da Serra, na antiga Casa do Guarda Florestal, que foi recuperada e adaptada para as suas novas funções. Dispõe de uma exposição permanente, onde são abordados os diferentes aspetos relativos ao património natural e cultural da região, e várias exposições temáticas, ao longo do ano. Encontra-se equipado com as novas tecnologias multimédia, que permitem uma maior interatividade com a e o visitante, em particular com os grupos escolares que aqui acorrem.
Visita n.º 12 – Gentrificação e turistificação em Lisboa / Do passado ao presente: visita guiada pelo Intendente, Martim Moniz, Mouraria, Miradouro das Portas do Sol e Alfama
24 de maio | 15h00/17h00 Esgotada
Local: Largo do Intendente
Dinamizador: Luís Mendes
Geógrafo. Assistente Convidado no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (2012/…) e na Escola Superior de Educação de Lisboa (2010/…) e foi assistente convidado na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (2005/2006). Desde 2003, exerce funções de Investigador Permanente no Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa (CEG/UL), onde tem desenvolvido investigação nos domínios dos Estudos Urbanos (nomeadamente na gentrificação e regeneração urbana) e da Didáctica da Geografia. É dirigente associativo na Associação de Professores de Geografia e na Associação de Inquilinos Lisbonenses. É autor de mais de uma centena e meia de diversos artigos, capítulos de livros, pareceres, comunicações, relatórios científicos e outras publicações na área dos temas de investigação acima citados. Tem também nos últimos dois anos desenvolvido trabalho como activista no movimento Morar em Lisboa.
Visita n.º 13 – TOMAR: DO PASSADO TEMPLÁRIO AO PATRIMÓNIO MUNDIAL - À descoberta da cidade templária: a História, a relação entre religiões, o simbolismo e o misticismo
31 de maio | 07h00/20h00
Ponto de encontro: Sete Rios
- Manhã
Visita guiada ao Complexo Monumental do Castelo Templário e do Convento de Cristo, Património Mundial UNESCO. - Almoço
- Tarde
Visita Guiada ao Centro Histórico de Tomar: Praça da República, Igreja de São João Baptista, Judiaria e Sinagoga, Casa Memória Lopes-Graça, Complexo Cultural da Levada com a Central Elétrica, Igreja de Santa Maria dos Olivais, Capela de Santa Iria, Corredoura, rio Nabão e a Roda do Mouchão.
História de Tomar
As origens de Tomar recuam há mais de 30 mil anos, como revelam os vários achados arqueológicos que comprovam a presença humana no território. Sabemos que por cá estiveram Romanos, Bárbaros, Suevos, Visigodos e Árabes – e todos deixaram marcas da sua passagem.
Foi em 1159 que D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, doou este território à Ordem do Templo, como recompensa pelo auxílio prestado na formação do reino e pelos grandes feitos militares alcançados. Um ano mais tarde, seriam os Cavaleiros Templários e o Grão-Mestre Gualdim Pais a mandar construir o Castelo, que viria a ser a sede da Ordem em Portugal, e a fundar a vila de Tomar.
Em 1312, com a reforma imposta pelo rei francês Filipe IV e pelo Papa Clemente V, a Ordem do Templo é extinta. Em Portugal, sob a proteção e com o empenho de D. Dinis, esta é convertida na Ordem de Cristo, recebeu o título de governador da Ordem de Cristo. A Ordem teve um papel preponderante na grande empreitada dos Descobrimentos Marítimos, cuja estratégia aqui começou a ser delineada. Mais tarde, com D. Manuel I e depois com seu filho D. João III, este crescimento exprime-se também a nível artístico e comercial.
Acorrem a Tomar grandes artistas nacionais e internacionais, como João de Castilho, Oliver de Gand, Diogo de Arruda, Gregório Lopes, João de Ruão e Diogo de Torralva, entre outros.
A partir de finais do século XIV, assistimos, também, à expansão e crescimento da comunidade judaica. Esta comunidade abastada, com fortes ligações à Ordem, contribui largamente para os Descobrimentos, quer através de importantes contribuições financeiras, quer através dos seus vastos conhecimentos técnicos especializados. Oriunda sobretudo de Espanha, instala-se na vila e desenvolve uma importante atividade comercial. Após o édito manuelino de expulsão e conversão dos Judeus, muitas das famílias judaicas não convertidas abandonam o país, mas as marcas da Judiaria permanecem, deixando para sempre, em Tomar, um importante legado: a sua sinagoga.
No ano de 1581, Filipe II de Espanha convoca as cortes, em Tomar. É no período filipino que é construído o Aqueduto dos Pegões Altos, com o fim de abastecer de água o Convento de Cristo.
Os séculos XVIII e XIX foram de florescimento industrial, com a instalação da Real Fábrica das Sedas e, mais tarde, da Real Fábrica de Chapéus. Pela mão de Jácome Ratton e de Timóteo Verdier, é construída a Fábrica de Fiação. Também a indústria do papel prosperou neste território, com as Fábricas do Prado, da Matrena e de Porto de Cavaleiros.
Na sequência da visita da rainha D. Maria II, em 1844, a vila de Tomar é elevada a cidade.
Os finais do século XIX encontram-se bem caracterizados na importante coleção de fotografias de Silva Magalhães, o primeiro fotógrafo de Tomar.
No dealbar do século XX, Tomar será uma das primeiras cidades do país a possuir iluminação pública, graças à central elétrica instalada pela empresa Cardoso d'Argent no antigo Lagar de Pedro d'Évora. Esta central é vendida em 1910 à Sociedade Manuel Mendes Godinho, para alimentação da moagem A Portuguesa. Ao longo do século XX, Manuel Mendes Godinho será uma figura incontornável do desenvolvimento da cidade, criando um importante grupo económico que subsistiu até às últimas décadas do século.
Em 1983, a singularidade do conjunto do Castelo Templário e Convento de Cristo é reconhecida pela UNESCO, que o classifica como Património da Humanidade.
De então para cá, tem vindo a afirmar-se a vertente turística da cidade, assente na sua riqueza patrimonial e cultural.