Por estes dias para professores, alunos, pais e EE, funcionários escolares e, sem dúvida, para toda a restante população portuguesa o regresso às aulas, como agora se diz - presenciais, assume uma importância tal que o torna no assunto do momento. E não é para menos.

Muitas são as notícias que evidenciam as dificuldades das escolas em cumprirem as normas da DGS específicas para estes espaços.

As empresas de transportes pesados de passageiros alertam para a dificuldade/incapacidade de transportarem todos os alunos para as escolas, respeitando as lotações agora impostas pela DGS.

Nos últimos dias o número de infectados por Covid-19 não pára de aumentar em Portugal, por toda a Europa e, aliás, pelo mundo em geral, fazendo crer que uma segunda vaga da doença se instalou em definitivo.

Perante tudo isto, com o optimismo característico, muitas vezes infundado, deste executivo, o Ministro da Educação aparece fugaz e esporadicamente com a sua mensagem tranquilizadora alicerçada na esperança que tudo venha a correr bem.

Pouco se adiantou em concreto para que tudo corra bem, nomeadamente no que diz respeito à imperiosa necessidade de distanciamento entre alunos, reduzindo o número de alunos por turma.

Uma questão de Fé, como se pode ver.

Ricardo Furtado