Esta primeira reunião com a nova ministra da Educação correspondeu àquilo que se esperava. Isto é: apareceu-nos uma equipa ministerial que tem sobre a anterior a vantagem de ter um conhecimento real do terreno e que nos pareceu empenhada em encontrar soluções (e isso é bom), embora não tenha indicado ainda que soluções vão ser apresentadas.

Eu resumiria a reunião numa frase da senhora ministra, em que ela diz que é preciso ter os pés no presente a olhar para o futuro. Isto é: é preciso ter consciência da situação muito grave em que as escolas estão. E isso envolve toda esta questão da avaliação de desempenho, que é necessário substituir, e esta divisão da carreira, que é necessário suprimir. Mas envolve também a aposta na capacidade necessária para encontrar soluções que permitam concretizar a extensão da escolaridade até ao 12º ano; que permitam garantir que os cursos do Ensino Profissional e as Novas Oportunidades sejam de facto aprendizagens e não meras estatísticas.

Enfim – penso que há um conjunto de problemas que foram levantados que foram bem equacionados e por isso nós saímos da reunião com expectativas positivas. Vamos ver o que é que nas próximas semanas vai acontecer.