Artigo:“OLHA para o que eu digo, não olhes para o que faço”

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Nuno Crato afirmou em Anadia, na quinta feira, que o seu Ministério estava disponível para receber os professores e esclarecer todas as dúvidas sobre o que se passou no processo de colocações que teve lugar no dia 19; no dia seguinte, os responsáveis do MEC deverão ter mudado de ideias, a crer, pelo menos, pela forma como abandonaram as instalações, a alta velocidade, depois de não terem recebido os professores que, durante três horas, aguardaram a realização de uma reunião.

Esta postura nada democrática só pode ser explicada pelo facto de o MEC saber que, contrariamente ao que se passou na terça feira, desta vez a FENPROF tinha consigo documentos que, efetivamente, reforçam ainda mais os indícios de ter havido manipulação de dados, referentes ao concurso, entre os dias 15 e 20 de setembro, período em que, segundo muitas escolas e agrupamentos, a aplicação para lançamento dos horários, por parte das escolas, manteve bloqueada a opção “anual”.

Já relativamente a uma alegada não leitura das instruções de concurso, por parte dos professores, é tão absurda a justificação que nem merece qualquer comentário.A FENPROF lamenta esta postura antidialogante dos responsáveis do MEC e, perante os indícios de manipulação de dados de um concurso público (que se deverá pautar por regras de legalidade, transparência e rigor), bem como de informações não verdadeiras, prestadas por membros da administração educativa em reunião realizada com a FENPROF no dia 20 de setembro, na segunda feira será exposta a situação em causa à Procuradoria-Geral da República, à Provedoria de Justiça e às comissões parlamentares de Educação, Trabalho e Administração Pública e Direitos Constitucionais, Liberdades e Garantias. A FENPROF solicitará reuniões, com carácter de urgência, a estas entidades nelas dando conhecimento de todos os documentos que tem em sua posse. Na quinta feira, a FENPROF estará presente nas galerias da Assembleia da República acompanhando o debate de urgência que terá lugar sobre Educação.

A FENPROF lamenta esta postura antidialogante dos responsáveis do MEC e, perante os indícios de manipulação de dados de um concurso público (que se deverá pautar por regras de legalidade, transparência e rigor), bem como de informações não verdadeiras, prestadas por membros da administração educativa em reunião realizada com a FENPROF no dia 20 de setembro, na segunda feira será exposta a situação em causa à Procuradoria-Geral da República, à Provedoria de Justiça e às comissões parlamentares de Educação, Trabalho e Administração Pública e Direitos Constitucionais, Liberdades e Garantias. A FENPROF solicitará reuniões, com carácter de urgência, a estas entidades nelas dando conhecimento de todos os documentos que tem em sua posse. Na quinta feira, a FENPROF estará presente nas galerias da Assembleia da República acompanhando o debate de urgência que terá lugar sobre Educação.

 A FENPROF continuará a exigir do MEC a reposição da legalidade e da justiça neste processo de colocação de professores que deixou de fora muitos docentes que, se tudo tivesse decorrido dentro da normalidade, teriam sido colocados.

O Secretariado Nacional