Veto do Presidente da República significa que a questão do tempo de serviço não é caso encerrado
Ao contrário do que o ministro da Educação e o primeiro ministro têm tentado fazer crer, a questão do tempo de serviço dos professores não é caso encerrado.
A comprová-lo está a não promulgação e devolução ao ministro do diploma que já foi um “acelerador” mas que agora tem sido adjetivado como “aspirador”. João Costa numa afirmação infeliz, quis passar a ideia de que agora os professores poderão aspirar a chegar a um dos escalões do topo da carreira. Ou seja, confirmando que, na verdade, os professores com menos tempo de serviço, entre os 40 anos e os 50 anos de idade já não conseguirão chegar ao 10.º escalão, quanto mais os que se encontram abaixo desses patamares.
O Presidente da República (ver texto em https://www.presidencia.pt/atualidade/toda-a-atualidade/2023/07/presidente-da-republica-devolve-sem-promulgacao-diploma-ao-governo/) declarou não aceitar esta situação e requer ao governo que se admita o retomar de negociações de modo a chegar-se a uma situação que não divida professores dentro do mesmo país.