Artigo:Um, dois, três, já cá estamos outra vez

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“Um, dois, três, já aqui estamos outra vez!”. “Não desistimos, vamos continuar a dizer presente”. Palavras de ordem repetidas pelos milhares de professores que encheram o Campo Pequeno para dizer “Basta” à actual política do Ministério da Educação e do Governo e relançar as bases de uma luta essencial para que o início do próximo ano escolar não seja o momento de um despedimento em massa de professores. Um risco inerente às políticas que estão a ser implementadas.

Num ambiente de grande animação, ressaltaram alguns momentos. Em particular a significativa presença, particularmente saudada, dos professores de EVT. A repetida denúncia do carácter nefasto do actual modelo de avaliação, com referência ao número crescente de escolas que o têm vindo a recusar. Ou ainda o reiterado apelo à adesão à greve ao serviço docente extraordinário.

Na sequência das várias intervenções de dirigentes dos sindicatos que integram a Plataforma, Mário Nogueira sublinhou, referindo exemplos concretos, uma crise que não é para todos, e denunciou os ataques de que está a ser alvo a escola e os professores. Concluindo com um apelo à participação dos professores nas várias jornadas de luta que se avizinham.

Aprovada a moção"Defender o emprego, o salário, as carreiras e os direitos; exigir estabilidade e respeito; ir à luta por mudanças profundas e positivas" e concluído o grande plenário no Campo Pequeno, os professores dirigiram-se ao Ministério da Educação. Um desfile que terminou num cerco simbólico à 5 de Outubro.

Uma delegação sindical foi recebida pelo secretário de Estado da Educação, a quem entregou a moção aprovada e os resultados da avaliação (nota atribuída: insuficiente), pelos participantes no plenário do Campo Pequeno, ao trabalho do Ministério