Artigo:(Tristes) sinais de uma Europa desunida

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As televisões, ontem, dia 21, insistiam na notícia: em Bruxelas os países da ainda chamada União Europeia não chegaram a acordo quanto às quotas de emigrantes do norte de África que cada país receberá. Entretanto o esforço de humanidade continua a recair sobre dois  países com situações económicas e sociais - embora em patamares diferentes- muito difíceis: a Itália e a Grécia. Os fugitivos do caos do norte de África - caos  que o Ocidente, incluindo a Europa. potenciou - continuam a sobreviver em condições sub-humanas em campos de acolhimento improvisados daqueles países. É verdade que os lideres europeus choram lágrimas (de crocodilo?) sobre os que morrem no desespero de atravessar o Mediterrâneo. Mas mostram-se incapazes de encontrar as soluções humanitárias que a urgência exige. Entretanto, Grécia e Itália "pagam as favas" desta Europa em decomposição. Uma Europa que assiste impávida e serena ao muro com que a Hungria pretende barrar a entrada de quaisquer fugitivos dos infernos da Síria, do Iraque, do Mali...
Não foi esta Europa da vergonha que nos fez sonhar.
 
A. Avelãs