Transição energética justa nas escolas
Em 2015, associámo-nos ao projeto “ Empregos para o Clima “ que junta várias organizações ambientais, sindicais e laborais e que tem como principal objetivo criar, a prazo, 100 mil empregos “verdes”.
O aquecimento global não é uma teoria, mas algo que está cientificamente comprovado. A suposta controvérsia ou a falta de consenso em torno desta matéria foram criadas para lançar a dúvida sobre a opinião pública.
As consequências deste fenómeno, que é global, são preocupantes: as catástrofes naturais sucedem-se a um ritmo avassalador, são mais intensas e frequentes do que no passado e resultam, por vezes, em centenas ou mesmo milhares de mortes e um rasto de destruição.
O degelo das calotes polares, com a consequente subida do nível médio das águas do mar e a submersão de áreas costeiras, a redução da biodiversidade, alterações ao nível do ciclo hidrológico e a redução de reservas de água doce são outras das consequências deste problema.
É tempo de agir, sob pena de um dia ser tarde de mais. A escolha entre ambiente e economia é uma falsa escolha pois fazer o que está correto cria emprego e gera progresso. Preservar o ambiente é salvaguardar o nosso futuro. Não poderemos continuar a ter desenvolvimento e a satisfazer as nossas necessidades se não protegermos a natureza: trata-se do conceito de desenvolvimento sustentável.
As escolas podem ser espaços privilegiados para promover uma tomada de consciência sobre este tema e é aí que a sensibilização deve começar, junto dos mais jovens, transmitindo-lhes que é a sua própria sobrevivência que poderá estar em causa. Salvaguardar o futuro das gerações vindouras deve nortear todas as ações, sendo esta uma questão moral e ética.
Vamos enviar um manual para as Escolas, solicitando a sua divulgação. É um documento de reflexão, que aponta também para um plano de intervenção pelo clima nas escolas.
Ajudem-nos na sua divulgação.
José Feliciano Costa
Autonomia Energética nos Edifícios Públicos - José Costa (SPGL) - ver vídeo