Artigo:Taking the Lead

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Taking the Lead

Neste 5 de Outubro, sob o lema – Taking the Lead – docentes e educadores de todo o mundo celebraram o Dia Mundial do/a Professor/a. Por iniciativa da Internacional da Educação, realizou-se online o maior evento que reuniu milhares de professores em todo o mundo. Com um programa que arrancou no Pacífico, em Kuala Lumpur e que percorreu o globo ao longo de 24 horas, terminando no Caribe, professores, educadores, artistas, decisores políticos debateram os problemas da educação em tempo de Covid-19, celebrando com esta iniciativa global em streaming o papel de liderança que os/as educadores/as tiveram nesta crise da Covid -19 e o compromisso de tomar a iniciativa (taking the lead).

Em Portugal, por iniciativa da FENPROF, o Dia Mundial do Professor foi celebrado no Porto. Com a presença dos presidentes e representantes de todos os sindicatos da federação e com intervenções de Manuela Mendonça, anfitriã da sessão e presidente do SPN, Isabel Camarinha (CGTP) e Mário Nogueira (Fenprof), este ano o 5 de Outubro em Portugal decorreu sob o lema “Respeitar os Professores e Valorizar a Educação e o Futuro”. Com as devidas distâncias, no anfiteatro do Seminário do Vilar, dadas as circunstâncias atmosféricas que previam mau tempo, as faixas com as palavras de ordem deixavam-se ver lado a lado com os/as professores/as presentes no anfiteatro.

Um momento alto da sessão foi a projecção do filme “Taking the Lead” feito pela Internacional da Educação para celebrar o Dia Mundial do Professor. Dezenas de professores e professoras de diversos países do mundo de todos os continentes deram os seus testemunhos, contaram as suas histórias e as suas experiências durante a crise da Covid-19 e partilharam as suas aprendizagens numa situação excepcional em que rapidamente os professores mostraram a sua capacidade de responder num mundo a viver numa pandemia. O que ouvimos à professora da Jamaica, ou dos Estados Unidos da América, da Alemanha ou do Reino Unido, ao professor do Brasil ou do Senegal ou à Manuela Mendonça de Portugal tinha um traço comum: defesa da escola pública, defesa do ensino presencial, necessidade de investimento nos profissionais, não deixar ninguém para trás, ter maior atenção aos fragilizados e exigir mudanças profundas. O papel dos docentes nesta crise foi tão decisivo, que para muitos e pela primeira vez, se deu valor à Escola Pública e aos profissionais que todos os dias a põem de pé.

Há pois que Respeitar os Professores e Valorizar a Educação e o Futuro.

Almerinda Bento