Artigo:SPGL denuncia processo de constituição de Mega-Agrupamentos

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Falta de respeito para com as escolas, os seus órgãos de gestão e professores é o que a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT) tem manifestado no atabalhoado e incoerente processo de associação forçada das escolas secundárias aos agrupamentos de escolas já existentes. A DRELVT está a convocar os directores das escolas envolvidas (ignorando o Conselho Geral de cada Escola, deturpando assim a legislação existente sobre gestão e administração das escolas), impondo-lhes um prazo de 48 horas para indicarem nomes para a constituição de uma Comissão Administrativa Provisória para o agrupamento que a DRELVT arbitrariamente constituiu, sem critérios públicos e transparentes. Caso contrário, a DRELVT ameaça nomear de imediato um director da sua confiança (política?).

Algumas das imposições da DRELVT conduzem a agrupamentos com 2000 e 3000 alunos e criarão grupos disciplinares e departamentos com 50, 60 e mais docentes - de diversas disciplinas - tornando impossível qualquer trabalho pedagógico.

O SPGL alerta para a necessidade de colocar a dimensão pedagógica à frente de razões meramente administrativas e economicistas e para que se respeite o próprio conteúdo da resolução do Conselho de Ministros, envolvendo de forma séria quer as escolas quer as autarquias nas soluções a encontrar. O SPGL solicitou reuniões às Câmara Municipais para com elas analisar este processo.

O SPGL entende que os órgãos das Escolas devem envolver todos os docentes neste processo e denunciar as soluções que se mostrem contrárias ao bom desempenho pedagógico.

A Direcção do SPGL