Somos todos (des)iguais mas há uns que são mais (des) iguais que outros. Desde crianças
Relatório da Unicef, ontem apresentado, não deixa dúvidas: “Em 19 dos países analisados, as crianças mais pobres dispõem de menos de metade dos rendimentos da criança média dos seus países”.
(…) “Em Espanha, na Grécia, Itália e Portugal, bem como em Israel, no Japão e México, a diferença de rendimentos entre as crianças mais pobres e as do meio da distribuição é superior a 60%. Isto significa que as mais pobres dispõem de menos de 40% dos rendimentos da média.”
(Equidade, qual equidade?)
(… )“As disparidades de rendimento aumentaram na maioria dos países ricos desde a crise económica. Esta tendência é particularmente gritante nos países do sul da Europa, onde os rendimentos das crianças mais pobres caíram mais relativamente à média, também esta em queda”.
(Os ricos cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais e mais pobres)
“Os maiores aumentos das desigualdades de rendimento — aumentos de pelo menos cinco pontos percentuais — ocorreram em quatro países do sul da Europa, Grécia, Espanha, Itália e Portugal, e em três países da Europa de Leste, Eslovénia, Eslováquia e Hungria.”
(Nestas tabelas ficamos sempre mal classificados. Por que será?)
M. Micaelo