Fomos muitos. 35 a 40 mil num universo de pouco mais de 100 mil. Os professores, os educadores, os investigadores tornaram clara a sua disposição de reforçar a escola, a pública e, quando bem entendida, a privada. Ficou patente que há forças para continuar a construir uma escola que contribua para a construção de um futuro digno. Mostrámos que os deveres de cidadania e de participação cívica não são para nós palavras vãs. Mas temos que ser ainda mais. Todos, ou quase todos. A valorização e a dignidade da profissão docente e a construção de uma escola pública de qualidade exigem a participação de nós todos, independentemente do nosso voto, da nossa filiação partidária, do sindicato a que pertencemos. Apostar na divisão é um erro: a inteligência política mede-se pela capacidade de unir o que parte de fontes diversas. A defesa da profissão docente e da qualidade da escola pública exige inteligência política. Exige a mais ampla unidade.