Só a contagem integral do tempo de serviço corrigirá as assimetrias na carreira
A proposta do Ministério da Educação (ME) "sobre a correção dos efeitos assimétricos internos à carreira docente, decorrentes do período de congelamento" é equívoca e pouca clara nas soluções que apresenta. Assim, as organizações sindicais apresentaram um documento com pedidos de esclareciomentos e informações.
Como o ME não conseguiu responder a todas as questões colocadas, ficaram, desde já, previstas mais duas reuniões para as próximas semanas: uma reunião técnica e mais uma reunião negocial, onde se discutirá, também, as questões da monodocência. A estas reuniões, será, muito possivelmente, acrescentada a reunião de negociação suplementar.
Para a Fenprof, apenas um facto é claro e inequívoco: "a única forma de corrigir estas assimetrias é a contagem integral do tempo de serviço". Por isso, os educadores e os professores não irão baixar os braços nem desistir de lutar, em concreto, a partir de 17 de abril com o início da greve por distritos com início no do Porto e que irá percorrer o país até dia 12 de maio.
Para além desta questão, as organizações sindicais questionaram o ME sobre os outros assuntos da ordem de trabalhos de 22/mar: monodocência, técnicos especializados e redução da burocracia. Insistiram, também, na necessidade de rever o regime de mobilidade por doença.
Veja aqui as declarações do Secretário-geral da FENPROF.