Sinais de um país doente
O Correio da Manhã de hoje, 28 de março, destaca na 1º página: “salário médio cai para níveis de 2012”. E nas páginas 8 e 9 desenvolve esta notícia sublinhando que “há mais gente a ganhar o (salário) mínimo”. Em 2005, informa o matutino, eram 5% os trabalhadores a ganhar o salário mínimo. Em 2015 são 21,4%. E na restauração/alojamento, o número sobe para os 29,9%.
Outros dados muito preocupantes, ainda segundo a mesma notícia: 80% dos contratos nos últimos três meses são “a prazo”. Há 566 mil trabalhadores em part-time e 701 mil com contratos a prazo.
Mais, lembremo-nos, a proposta de Passos Coelho e Paulo Portas era a de precarizar ainda mais as relações e as condições de trabalho. Conseguirá o governo da António Costa principiar a inversão desta calamitosa realidade?
António Avelãs