Artigo:Ser reformado não é defeito, exigimos mais respeito

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“Ser reformado não é defeito, exigimos mais respeito"

Reformados e pensionistas protestam em Lisboa

No passado dia 10 de dezembro os aposentados, reformados e pensionistas concentraram-se na Praça do Comércio, seguindo depois em desfile até à Praça da Figueira para participar na manifestação nacional promovida pela CGTP e pela Confederação Nacional dos Reformados (MURPI).

Ali estiveram algumas dezenas de professores, vindos de vários pontos do país, exprimindo o seu protesto pelo roubo nos subsídios e a sua solidariedade com todos os reformados e principalmente com aqueles que com reformas de 200 e 300 euros têm de sobreviver apesar do aumento dos bens alimentares, da habitação, dos transportes e da saúde.

"O roubo na pensão não é solução", "Não ao roubo dos salários e pensões" e "Ser reformado não é defeito, exigimos mais respeito" eram algumas das palavras entoadas pelos manifestantes, que seguravam bandeiras negras e cartazes a contestar os cortes na saúde e nos transportes públicos.

É hora de lutarmos, também nós, docentes aposentados/as!

Temos de ir à luta porque, ao contrário do que alguns dizem, as alternativas existem. Temos de lutar pela sua concretização porque o que pretende o poder político e os interesses que ele serve não é o que nós pretendemos e o que serve aos trabalhadores, estejam eles no ativo ou já aposentados. O rumo que está a

ser seguido não é o que serve a Portugal.

É necessário lutarmos por uma inversão forte no caminho há muito prosseguido e muito agravado agora pelo atual governo, que, notoriamente, se orienta para o desmantelamento do Estado Social de que a educação, a segurança e o direito à saúde universal, gratuita e solidária, são os principais pilares.

Temos de lutar por medidas que garantam a sustentabilidade do sistema público de Segurança Social e, no nosso caso particular, da Caixa Geral de Aposentações.

Defenderemos sempre um Portugal socialmente justo, solidário, com futuro e que respeite os que, ao longo de décadas, deram o seu melhor ao país.

 


 

 

Professores aposentados reclamaram juridicamente do roubo de metade do seu subsídio de natal

Os funcionários públicos, os aposentados e pensionistas foram brindados com um corte significativo do seu subsídio de Natal e a promessa do "roubo" da totalidade dos subsídios (13º mês e subsídio de Natal), em 2012.

É um autêntico saque institucionalmente organizado que não poderá merecer a nossa cumplicidade, ainda que por omissão.

O SPGL e a FENPROF, na defesa intransigente dos direitos e interesses dos docentes que representa, continuarão a lutar contra estes atos de verdadeiro terrorismo social, quer organizando e levando por diante a luta na rua contra estas políticas e os que as impõem, quer recorrendo a outros meios, designadamente jurídicos.

Assim, um número significativo de Professores(as) aposentados(as) entregaram, nas várias Repartições  de Finanças do país, reclamações contra o corte feito pelo Governo no seu subsídio de Natal.

Esta é mais uma medida do governo que penaliza os de sempre, os trabalhadores por conta de outrem, os aposentados e os pensionistas, criando uma discriminação intolerável que põe em causa, entre outros, o princípio da igualdade expresso na CRP (Artigo 13º).

Temos conhecimento de que alguns sócios já receberam resposta à reclamação apresentada. No caso de indeferimento, o sócio deverá dirigir-se ao Serviço de apoio a sócios do SPGL, com vista a eventual impugnação administrativa.