Usando o direito que lhe assiste, a FENPROF requereu a reunião suplementar sobre as matérias em discussão com o MEC.
Na reunião, o MEC reconheceu que o governo já aprovou em Conselho de Ministros os diplomas sobre as matérias em causa, estando já o diploma em discussão pública. Mas considerou que o próprio governo pode propor alterações ao texto entregue, o que confere, segundo ele, utilidade a esta reunião. A FENPROF fez a apresentação oral das suas propostas: 1. Sobre a mobilidade especial: ela não deve aplicar-se aos professores, porque não há professores a mais. Propôs ao MEC que deixasse a regulamentação da sua aplicação para quando tal se venha a mostrar necessário. 2. Mobilidade interna: a FENPROF defendeu que os docentes de QZP deveriam ser obrigados a concorrer apenas a uma zona pedagógica e os docentes de Quadro de Escola sem horário deveriam ser obrigados a concorrer para uma distância máxima de 60 Km da sua residência, como o previsto para toda a administração pública. 3. Sobre horários de trabalho: a FENPROF propôs que o cargo de direção de turma seja incluído na componente letiva; que as tarefas previstas no despacho de organização do ano letivo como atividades letivas o sejam para todos os docentes e em todas as situações; que fosse garantido que não haveria qualquer aumento do horário dos docentes na carga letiva e na não letiva de estabelecimento. O MEC pediu que estas propostas lhe fossem enviadas por escrito (o que já aconteceu). Quanto à mobilidade especial admitiu discutir o adiamento de um ano (“período de carência”) para a sua aplicação (i.e. iniciar-se-ia em Setembro de 2014). Disse que marcaria nova reunião, mas não indicou data. A FENPROF deixou claro que manteria a marcação da greve a todo o serviço para o dia 17 e às avaliações entre os dias 18 e 21 e que, a serem adiados os exames marcados para o dia 17, sobre a nova data não recairia qualquer greve. Em suma, para lá da disponibilidade do MEC de voltar a reunir para analisar as propostas que entretanto a FENPROF lhe enviou, nada de novo há a registar. A manifestação nacional dos professores de 15 de Junho, a greve de 17 e as greves às avaliações já marcadas continuam a impor-se. Vamos à luta! A Direção do SPGL