Governo PSD/CDS não cumpre o que prometeu:
PROMETEU NÃO AUMENTAR IMPOSTOS E ROUBA METADE DO SUBSÍDIO DE NATAL AOS REFORMADOS
PROMETEU DESCONGELAR AS PENSÕES MAS OS REFORMADOS ESTÃO A RECEBER CADA VEZ MENOS
PROMETEU GARANTIR SAÚDE A TODOS OS CIDADÃOS MAS OS CUSTOS COM A SAÚDE ESTÃO A AUMENTAR CADA VEZ MAIS
A Inter-Reformados (IR) e a Confederação Nacional dos Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), no passado dia 25 de Agosto, apelaram para uma concentração diante da residência do 1º Ministro, a fim dos reformados do setor público e privado protestarem contra a política de agravamento das condições de vida e do seu empobrecimento progressivo. O congelamento das pensões, a retirada de 50% do subsídio de Natal e o aumento da eletricidade, do gás e dos transportes, bem como os cortes no sector da saúde, tornarão insustentável a vida dos reformados.
Nesse dia, os reformados estiveram a “descansar numa pseudopraia, à sombra de uma pseudopalmeira e perto de uma pseudopiscina” – uma alusão ao direito de férias que lhes foi coartado, assim como a muitos trabalhadores, como consequência das medidas adotadas por este Governo, que não está a cumprir o que prometeu aquando das eleições, nomeadamente o não aumento dos impostos e o descongelamento das pensões.
Não é o Programa de Emergência Social do Governo que vai resolver estes problemas uma vez que se trata de um conjunto de medidas caritativas e assistencialistas, que roubam a dignidade aos que deveriam ser tratados com respeito, merecido por toda uma vida de trabalho.
Neste quadro foi aprovada uma moção com diversas exigências que foi entregue nesse mesmo dia ao 1º Ministro, numa audiência previamente solicitada.
O QUE OS REFORMADOS EXIGEM:
. Aumento extraordinário de 25 euros para as pensões mínimas e o aumento das restantes de acordo com a inflação média do cabaz de compras de bens essenciais;
. O não aumento das taxas moderadoras e a manutenção dos atuais critérios da isenção do seu pagamento;
. A garantia da gratuitidade de medicamentos genéricos para os reformados portadores de certas doenças crónicas;
. A manutenção de serviços de saúde de proximidade;
. A gratuitidade no pagamento de transportes de doentes, clinicamente justificados;
. A garantia e o reforço da Carta Social na definição de equipamentos sociais e o seu acesso com justiça social.