Artigo:Quem dá menos pelos professores das AEC’s?

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“O dinheirinho pode atrasar / sem contrato estão a trabalhar / não há direito a reclamações / só trabalhar sem nenhumas condições”. Foi este o significativo refrão entoado por meio dúzia de “candidatos às AEC’s” na dramatização que teve lugar dia 11 de Março, simbolizando - através de uma “venda em hasta pública” - a forma como são tratados estes profissionais. O momento alto do primeiro protesto de trabalhadores das Actividades de Enriquecimento Curricular, em frente ao Ministério da Educação.

Este acto simbólico incluiu também a transformação em mural de um muro improvisado, em que foram inscritas várias mensagens e exigências. Da afronta que é a própria forma como estes trabalhadores são contratados “Sub-aluguer de pessoas não é solução” ou “Recibos? Há, mas são verdes”, às inevitáveis consequências dessa realidade na vida e funcionamento das escolas “Escola pública de qualidade não pode tolerar precariedade”.

A concluir esta acção de protesto, uma delegação – incluindo uma professora e representantes dos organizadores (Sindicato de Professores da Grande Lisboa, Movimento Escola Pública e Precários Inflexíveis) – foi recebida no Ministério da Educação, onde entregou as reivindicações entretanto discutidas nos plenários realizados e recolhidas nas cartas enviadas pelos professores.

Ficou o compromisso, por parte do ME, de que está atento à implementação das AEC’s e que serão avaliadas as razões e reivindicações apresentadas.