Artigo:PROVA DE ACESSO À PROFISSÃO DOCENTE

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Um dos aspetos inquietantes da prova de avaliação de conhecimentos e capacidades a que o governo pretende sujeitar milhares de professores profissionalizados, impondo-a como requisito de acesso à profissão docente, é a indisfarçável desconfiança na qualidade das formações ministradas pelas instituições de ensino superior. A FENPROF tem-na denunciado desde que, em 2007, a prova foi inscrita no Estatuto da Carreira Docente.

 A FENPROF considera de grande importância que estas instituições, cujos cursos de formação inicial para a docência são regulados, financiados e reconhecidos pelo Estado, expressem posição relativamente à realização da prova, alegadamente para verificação de requisitos mínimos para o exercício da profissão. Mais do que a aparente facilidade ou dificuldade de um “exame” deste tipo, sobressai a desconfiança e a descarada menorização das escolas que formaram e formam professores profissionalizados de acordo com regras e critérios que lhes são exigidos para poderem atribuir os respetivos diplomas. No processo de contestação à prova, são muitos os professores que têm expressado a sua perplexidade pelo facto de as instituições em que realizaram com êxito os seus cursos serem postas em causa de uma forma tão grosseira.

 A FENPROF está a interpelar as instituições de ensino superior (carta em anexo) na expectativa, partilhada pelos docentes que nelas fizeram a sua formação, de se conhecer publicamente o posicionamento em relação a um assunto de inquestionável gravidade quer para os professores, quer para quem os formou enquanto tal.





 

O Secretariado Nacional