Em ação promovida pelo SPGL, trabalhadores e utentes do Externato Santa Joana, em Sesimbra, voltaram a protestar no dia 13 de novembro, contra salários em atraso e aumento das mensalidades.
Os trabalhadores e os pais e encarregados de educação dos utentes do Externato Santa Joana convergiram num protesto contra a direção do Externato Santa Joana, em Sesimbra, tal como tinha ficado decidido em anterior concentração. Se não houvesse uma resolução favorável deste conflito voltaríamos à luta. Apesar de alguma evolução na situação, os problemas mantêm-se. Da parte dos trabalhadores estão em causa salários em atraso e o aumento do horário de trabalho. Da parte dos pais e encarregados de educação o protesto dirige-se contra um segundo aumento este ano das mensalidades, tornando incomportável a frequência desta instituição pelos seus filhos.
No período das intervenções registe-se a participação da Vice-presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, com os pelouros da Educação e Ação Social, Dra. Felícia Costa, que ali se deslocou para manifestar a solidariedade da Câmara Municipal com os trabalhadores em luta e garantir o envolvimento da câmara na procura de soluções que viabilizem esta importante instituição sesimbrense, em conjugação com a nova direção.
Da parte dos trabalhadores foi feito o ponto da situação: apesar das pressões diárias a que estão sujeitas mantêm-se unidas e solidárias. No próprio dia em que decorreu a manifestação tinha sido pago mais cerca de 20% do salário de outubro (que acrescia a 40% no final do mês, apesar das ameaças de que não pagariam o salário de outubro).
Da parte do SPGL foi feito o relato das diligências que têm sido realizadas junto do ministério da tutela e foi dada a informação de que a instituição receberia muito brevemente uma verba (cerca de 47000 euros) para pagar salários. Verba que é necessário garantir que seja gasta para os fins a que se destina e não para quaisquer outros.
Durante as intervenções foram feitos alguns apelos ao envolvimento e à participação cívica dos sócios da instituição para que se inicie um processo de mudança que viabilize soluções de longo prazo para esta IPSS.
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul também esteve presente nesta iniciativa tendo lembrado o dia Nacional de Indignação, Ação e Luta, promovido pela CGTP, que decorria naquele dia.
No final, ficou o compromisso: se os problemas não forem resolvidos voltaremos daqui a duas semanas, à mesma hora e no mesmo local. Não desistimos!
A Direção