Artigo:Professores recusam Prova

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No dia 5 de dezembro, vários milhares de professores contratados com menos de 5 anos de serviço, com mais de 5 anos de serviço, desempregados, dos quadros, todos professores, concentraram-se junto à Assembleia da República. Uns tentaram entrar nas galerias no que foram sendo "impedidos" por artifícios processuais. Muitos foram diretamente para a frente da Assembleia.  Durante cerca de cinco horas manifestaram a sua recusa da Prova e a reprovação do acordo da UGT com o governo. Cordões humanos sucessivamente feitos e desfeitos davam nota da grande vontade dos professores, de todos os professores ali presentes, gritarem a sua indignação contra esta prova.
A luta mantém-se com greve às atividades de vigilância da prova no próximo dia 18 de dezembro. O Pré-aviso de greve foi assinado pelas organizações sindicais presentes em direto, no palco, no final da concentração e à vista de todos os presentes.

No mesmo dia o MEC publicou um novo diploma legal que é um hino ao disparate jurídico no que é um claro sintoma de total desnorte. No dia 18 - se a prova se mantiver - os professores saberão responder a esta provocação, a este insulto que é a PACC fazendo greve (os designados para vigiarem a prova) e constituindo piquetes de greve à porta das instalações onde esta se venha a realizar.