Milhares de professores concentraram-se no Rossio, seguindo depois para a A.R., contra “o maior despedimento coletivo de docentes contratados”, o desemprego e a instabilidade que se vive no setor do ensino e educação, que criam uma situação socialmente insustentável.
Uma luta pelos direitos profissionais e pelo futuro da Escola Pública – “Quando luto também estou a educar”, afirmava-se significativamente numa das faixas na concentração.
Seguiu-se um desfile até à Assembleia da República, onde foi entregue – aos diferentes grupos parlamentares - a moção aprovada na concentração.
Na moção exige-se, em particular, a vinculação dos docentes contratados que reúnam as condições previstas na lei geral do trabalho; a atribuição de serviço letivo a todos os docentes do quadro; a suspensão de vigência da revisão da estrutura curricular e agregação de escolas e agrupamentos apenas nos casos em que se verifique consenso; redução do número máximo de alunos por turma; respeito pela autonomia das escolas; aumento das dotações orçamentais para funcionamento das instituições públicas do ensino superior; pagamento de retribuições em atraso aos investigadores e bolseiros e garantia de que se mantém número de bolsas e contratos de investigação.