A FENPROF decidiu promover uma Semana de Luto e de Luta pela Profissão de Professor e em defesa da Escola Pública. Entre as diferentes iniciativas programadas, serão abordados alguns temas fulcrais para os professores. Em Lisboa, o tema a debater será “Horários de trabalho dos professores – um verdadeiro atentado pedagógico”, numa iniciativa que terá lugar 6ª feira, dia 22.

 Em conferência de imprensa – que contou com a presença de representantes dos diferentes sindicatos da FENPRF, reunidos em Lisboa para preparar o congresso da Federação, que terá lugar a 3 e 4 de maio – Mário Nogueira salientou que vivemos tempos extremamente difíceis.

Difíceis pela violenta ofensiva contra o Estado Social e a democracia, em que o que está em causa “está longe de ser um problema financeiro”. A crise está a servir de pretexto para se avançar por caminhos que ponham em causa “a organização democrática e solidária” subjacente ao Estado Social, “de que a Escola Pública é uma trave-mestra”.

Neste contexto é necessário lutar, sublinhou o secretário-geral da FENPROF. “Não estamos dispostos a ser vítimas resignadas” desta política.

Foi assim decidida a organização de uma semana de luta, entre 18 e 22 de fevereiro, que envolve a colocação de cartazes e faixas negras, a utilização de um auto-colante, a distribuição de um texto aos pais sobre a situação na Educação, a aprovação de posição por escola (para além de ações próprias de cada escola) a enviar ao MEC.

Alguns temas fulcrais serão abordados publicamente em diferentes regiões do país.

Em Lisboa, o tema a abordar será Horários de trabalho dos professores – um verdadeiro atentado pedagógico, numa iniciativa que terá lugar 6ª feira, dia 22.