Professora agredida em Marvila: SPGL toma posição
Na sequência de mais uma agressão a uma professora numa escola de Marvila, o SPGL lamenta a ocorrência e manifesta a sua total solidariedade com a docente.
O SPGL condena e repudia qualquer ato de violência e agressividade no espaço escolar, solidariza-se com todas as vitimas e com todos os colegas que, muitas vezes, em condições muito adversas, levam a cabo o seu trabalho e pugnam por um ensino de qualidade.
O Ministério da Educação não pode continuar a ignorar as condições de trabalho de docentes e outros profissionais das escolas. A desvalorização da profissão docente não pode continuar porque para além de outros prejuízos implica também a desvalorização da escola e de todo o sistema de ensino.
Há muito que o SPGL reclama condições de trabalho, mediadores, menos alunos por turma, formação contínua, mais assistentes operacionais e mais docentes.
O SPGL exige ao Ministério da Educação a tomada de medidas para pôr cobro às agressões. É imperioso que haja o reforço da segurança com mais funcionários, a disponibilização de apoio jurídico aos docentes vítimas de violência e o agravamento da moldura penal associada à violência no espaço escolar, ou fora dele, por razões relacionadas com a vida das escolas.
As escolas têm de ser locais seguros e de bem estar. Quem nelas trabalha e estuda não pode estar sujeito a qualquer tipo de riscos ou agressões.