Artigo:Possibilidade de efectuar a profissionalização pela Universidade Aberta à beira de concretização

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Após o acordado nas suas linhas gerais no que respeita à concretização da profissionalização a ser efectuada pela Universidade Aberta, efectuaram -se em meados do mês de Janeiro duas reuniões de trabalho, respectivamente com a Secretaria de Estado da Educação e com a reitoria da UA, que permitiram esclarecer importantes aspectos deste modelo de profissionalização e da sua aplicabilidade.

Assim, e respondendo a propostas apresentadas pelo SPGL a Secretaria de Estado concordou em principio que para efectuar a profissionalização pela UA e atendendo às suas características de aprendizagem não presencial, não seja necessário estar colocado no ano lectivo em que ela se realiza, admitindo ainda que professores já com a profissionalização efectuada num dado grupo a possam concretizar num segundo grupo para o qual possuam habilitação própria. Do mesmo modo, foi dada concordância à contagem do tempo de serviço em diversas circunstancias (leccionação no ensino particular e no ensino superior), tendo-se por fim efectuado uma primeira abordagem  da situação dos professores contratados com menos de cinco anos de serviço e que não têm acesso aos diversos modelos de profissionalização extraordinária, ficando numa situação profissional totalmente bloqueada.

Esta situação para a qual ainda se não obteve solução viável, vai constituir uma preocupação prioritária do SPGL e da sua Frente de Contratados.

Na reunião com a Reitoria tratou-se fundamentalmente de estabelecer os calendários e aspectos organizativos do curso de formação que a UA está já a estruturar, do seu conteúdo pedagógico, inscrições, matriculas, etc.

Foi ainda decidido que a apresentação ao M.E. da proposta de formação em apreço, para efeitos de validação, será efectuada numa reunião a ser solicitada à Secretaria de Estado, em que o SPGL e a Universidade Aberta estarão presentes numa delegação conjunta.

Finalmente, foi acordado o conteúdo do protocolo de cooperação entre a Universidade Aberta e o SPGL, nos termos do qual os associados do nosso sindicato e por arrastamento os de todos os sindicatos da FENPROF terão direito a algumas regalias, como seja entre outras a redução de 15 % nos custos do modelo de formação que vai ser ministrado e cujo custo total se aponta para que seja da ordem dos 1000 euros.

Enquanto se tratam dos últimos pormenores para que o referido modelo de formação se concretize já a partir de Março próximo, estamos atentos a problemas que porventura ainda surjam, sendo importante que os colegas interessados nos transmitam as suas preocupações e dificuldades, para que as possamos resolver.