Portugal arrisca-se a nunca sair do modelo de salários baixos e de trabalho precário
Retoma económica está a ser feita graças a salários baixos e trabalho precário, em que o salário mínimo nacional se apresenta como a remuneração de referência.
No primeiro semestre de 2017, 728 mil trabalhadores - 22,7% do total - ganhavam pelo mínimo, diz o Estudo feito pelo Observatório sobre Crises e Alternativas, coordenado por Carvalho da Silva.
Os novos contratos de trabalho são sobretudo precários, mas o seu salário tem vindo a aumentar, em linha com o sucedido com o salário mínimo nacional (SMN). Pelo contrário, os salários dos contratos estáveis assinados (os que permitem entrar nos quadros da empresa) têm vindo a descer.
Assim não saímos da cepa torta.
M. Micaelo