Artigo:Porque hoje há eleições.

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Porque hoje há eleições.

Quem ainda não o fez, que não se atrase e Vote.

Não faltariam assuntos para hoje, só o Governo de Portugal, infelizmente, dá-nos água pela barba.

Como se não bastasse o que não fazem em áreas criticas como o Trabalho e os Salários, o SNS ou a Educação, ainda nos obrigam à deprimente e exaustiva repetição de nomes como Medina, Galamba, Santos, e Costa claro. Até Cavaco. A Marcelo já estamos habituados há muito tempo, não é novidade nesta coisa das repetições deprimentes.

No meio de tanta normalidade medíocre avassaladora tende a passar despercebido a maioria dos assuntos que vão engrossando o nosso descontentamento. Na Freguesia de Arroios, uma das mais populosas de Lisboa, os Cantoneiros realizaram uma “concentração contra os abusos do executivo da Junta”, eleito pela coligação Novos Tempos (PSD/CDS/PPM). Madalena Natividade, para variarmos um bocadinho os exaustos nomes, preside um executivo que, alegadamente, teima em “impedir os trabalhadores de limpeza e higiene urbana de usufruir das folgas a que têm direito, por terem trabalhado, excepcionalmente, Domingos e Feriados.”, como consta em abrilabril.pt.

Como bem se pode depreender do anteriormente exposto, as Eleições, sejam elas quais forem, não se podem reduzir ao acto de Votar.

O Voto não se esgota no momento da Eleição. É necessário zelar, vigiar e escrutinar o sentido do nosso Voto para que a legitimidade e a responsabilidade que dele decorre para a futura actuação dos eleitos não se dilua e desvirtue nos tempos vindouros.

Ricardo Furtado