Na área do SPGL não se realizaram provas em 9 das 28 escolas previstas, nomeadamente na EB Marquesa de Alorna, na EB D. José I (AE Alto do Lumiar), na ES do Restelo, na EB das Piscinas (Olivais) na ES Padre António Vieira (AE de Alvalade), na ES Fernão Mendes Pinto (Almada), no AE de Santo André (Barreiro), AE Barbosa du Bocage e AE Sebastião da Gama (ambas de Setúbal).

Em muitas outras, onde acabou por se realizar, apesar dos níveis muito elevados de adesão à greve dos professores "vigilantes", verificaram-se inúmeras irregularidades cujo levantamento está já a ser feito (concentração de todos os professores num único espaço - em média 120, 1 só vigilante por sala num número muito significativo de escolas, convocatória de "vigilantes" já depois de iniciada a prova, início da prova a horas muito díspares, interrupção da realização das provas por diretores e outros elementos das escolas que entravam de forma abusiva nas salas, tolerâncias arbitrárias para a conclusão, desconhecimento dos "vigilantes" da existência de duas versões da prova, interrupções da prova e seu recomeço por motivos por falta de eletricidade, etc.).

A luta contra a PACC conheceu uma significativa vitória mas ainda não terminou. Continuaremos a lutar contra esta prova, seja nas eventuais "repetições" seja nos momentos seguintes, certos de que esta é uma importante luta para todos os professores. Está em causa a defesa da profissão docente e a dignidade dos professores, NãO ACEITAREMOS SER HUMILHADOS.

A Direção do SPGL

(Fotos: Paulo Machado)