Artigo:Os professores do quadro da Escola Profissional de Setúbal estão em greve dias 1 e 2 de Julho.

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Convocada pelo Sindicato de Professores da Grande Lisboa (SPGL), esta greve é o culminar de um conflito laboral que dura há já 4 anos. Sem entendimento quanto à aplicabilidade do Contrato Colectivo de Trabalho para o Ensino Particular e Cooperativo nem quanto à organização do horário de trabalho dos professores, o SPGL entendeu que a greve de impõe como forma de reinvindicar  os direitos dos professores do quadro da Escola Profissional de Setúbal.

O SPGL, que conta com o parecer favorável da Autoridade para as Condições do Trabalho, luta pela aplicação na Escola Profissional de Setúbal do referido Contrato Colectivo de Trabalho, nomeadamente quanto ao respeito pela componente individual de trabalho dos docentes. Não aceita também que a componente lectiva dos docentes seja organizada em média anual, uma vez que tal implica períodos de tempo em que os docentes têm um horário bastante mais pesado sem que sejam por isso remunerados. Por fim, exige também o sindicato o direito à recusa de substituição de docentes em falta, uma vez que é norma da escola que quando um professor falta, outro colega o tenha de substituir com uma aula da sua própria disciplina, acrescentando, mais uma vez sem acréscimo de remuneração, horas extra ao horário semanal dos professores.

A Escola Profissional de Setúbal pertence à Câmara Municipal de Setúbal, sendo a direcção de nomeação camarária. Com a Presidente da Câmara foram já realizadas reuniões tanto com professores como com dirigentes sindicais do SPGL sem com isso se conseguir um entendimento entre as partes.