Artigo:O país precisa de um ministério que seja da Educação

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“O nosso país precisa de um ministério que seja da Educação. Num momento em que a educação está tão desprotegida, mais as pessoas esperam ter uma equipa ministerial que proteja a educação. Não sendo assim, o melhor que tem a fazer é demitir-se”. Palavras de Mário Nogueira à saída da reunião entre o MEC e a FENPROF, dia 22 de Março.

Desta reunião – de que se esperavam respostas claras quanto ao rumo das políticas educativas, às medidas que estarão em preparação e ao posicionamento do ministério face ao maior despedimento de professores jamais feito em Portugal – não resultaram quaisquer compromissos em relação ao futuro.

Um exemplo é o da mobilidade especial em que, contrariando declarações proferidas no Parlamento em Julho, Nuno Crato diz que ela se vai aplicar aos professores. Ou, relativamente aos horários letivos, limita-se a assumir compromisso em relação a este ano letivo.

Ficaram entretanto marcadas quatro reuniões, com secretários de Estado, sobre algumas questões essenciais:

- Sobre o ensino particular e cooperativo e a privatização.

- Sobre educação especial. Hoje as escolas não têm respostas de educação especial adequadas à nova escolaridade obrigatória.

 - Sobre as questões do ensino superior e da ciência.

 - E, por fim, uma reunião sobre a organização do próximo ano letivo. "Há matérias que são absolutamente inadiáveis. Por exemplo – as horas para a direção de turma, as horas para a coordenação de estabelecimento. E, claro, a listagem de atividades que nós entendemos que devem ser consideradas letivas".