Artigo:O “não” italiano ainda não fez disparar os juros das dívidas

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O “não” italiano ainda não fez disparar os juros das dívidas

Entre os destaques das “Notícias ao Minuto” da manhã de 6 de dezembro sobressai: “Dívida portuguesa respira fundo depois das subidas de segunda-feira”. Explica o texto que, para já, não se confirmam os receios antecipados pela vitória do “não” no referendo italiano, cujo resultado levou à demissão do primeiro-ministro Renzi.

Como português, fico um pouco mais aliviado hoje. Mas nada garante que a situação não mude rapidamente, face a uma eventual agudização da crise política em Itália, cujos principais bancos se mantêm em situação periclitante. E assim fica um país com o “credo na boca” por uma situação que lhe é externa e que não pode evitar: os mercados é que mandam!

Mas o que me aliviaria mesmo era um dia as “Noticias ao Minuto” destacarem: “A União Europeia” resolveu tomar medidas radicais para aliviar as dívidas dos países mais endividados, “equipa “de que Portugal faz parte”. Talvez então pudéssemos lançar-nos a sério no desenvolvimento económico.

António Avelãs