Artigo:O 2 de MARÇO também é seu

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A esmagadora maioria dos pensadores da política aceita que os governantes exercem o poder em nome do povo que os elege, mas que esse mesmo povo tem o direito de manifestar o seu descontentamento e revolta quando entende que há um desvio do poder conferido, e, em última análise, pode revogar o poder delegado nos eleitos. Por vezes essa revolta do povo corporiza-se na atuação dos partidos da oposição, outras vezes na ação dos sindicatos. Ambos têm um papel insubstituível na mediação entre o povo e o poder. O 2 de MARÇO, porém, será diferente. Será a manifestação da revolta popular – dos organizados e dos não organizados. De todos. Dos que não aceitam que o poder que delegaram seja usado contra os seus mais elementares e justos interesses e direitos. Dos que se recusam a assistir inertes ao definhar do seu país. Dos que não aceitam a miséria e o desemprego como males menores ou danos colaterais de uma política ao serviço dos poderosos. O povo é quem mais ordena. No 2 de MARÇO você também será esse povo que ordena. Conto consigo.

António Avelãs