Artigo:No país crismado como “farol da democracia”

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No país crismado como “farol da democracia”

Trump pressionou responsável republicano a alterar resultados na Geórgia. ”Só preciso de 11780 votos”

A credibilidade informativa que o Público (me) merece, permite-me aceitar como verdadeira a notícia que, com o título em epígrafe, surge na página 40 deste dia 4 de janeiro de 2021. Nela se afirma, com base ”numa gravação áudio revelada pelo jornal Washington Post” que o presidente americano ameaçou o secretário de Estado da Geórgia se este não adulterasse, a seu favor, o resultado da eleição. O visado não cedeu.

É vulgar os EUA considerarem “fraudulentas” todas as eleições cujo resultado não lhes convenha, sobretudo na América Central e América do Sul. Sem qualquer argumentação sólida, “obrigou” (com as habituais ameaças políticas, económicas e militares) a anular a votação que reelegera o presidente da Bolívia, Evo Morales; mesmo antes da votação, já os EUA consideravam fraudulentas as recentes eleições na Venezuela. Há uns tempos atrás foi nas Honduras…

Pelos vistos, para D. Trump adulterar as eleições nos EUA é uma prática “democrática”.

O pior é que um “democrata” deste teor teve uma votação excecionalmente alta nas eleições que perdeu…

António Avelãs