“No ensino à distância não basta ligar os computadores”
Este é o título de um texto assinado por Samuel Silva no Público de 1 de fevereiro. Um quadro traduz a opinião de estudiosos da matéria quanto ao tempo adequado para cada idade de exposição a aulas “on line”: de 30 a 90 minutos para o pré-escolar, de 120 a 270 minutos do 9º ao 12º anos. Mas se considerarmos a “duração recomendada para atenção sustentada”, os tempos variam entre os 3 e 5 minutos no pré até uma aula ou disciplina no secundário.
Parece não haver divergências quanto às limitações do ensino à distância no que se refere às aprendizagens. “Dá resposta às famílias porque os filhos estão ocupados. Mas não dá resposta pedagógica. Estar cinco horas a olhar para um computador não significa que estou a aprender”, diz o investigador Marco Bento, citado no texto. Mais divergente parece ser a resposta à questão de saber se os professores aprenderam muito ou pouco com a experiência já vivida. Marco Bento diz: ”não sei se aprendemos alguma coisa, desde Março”, mas Neuza Pedro discorda: “(os professores) aprenderam significativamente”.
Certamente será útil para os docentes a informação contida no texto sobre algumas ferramentas de apoio disponíveis no Facebook e no Youtube.
António Avelãs