“Não é por arranjar trabalho que os pobres deixam de ser pobres”
Público, 12 de março, pags 10-11
Das várias notícias que entretanto foram surgindo esta manhã (12 de março), a que mais me chamou a atenção foi esta: “Não é por arranjar trabalho que os pobres deixam de ser pobres”. Um estudo da DINAMIA-CET (instituto ligado ao ISCTE) acompanhou longitudinalmente um grupo de pessoas pobres. Das 47, segundo esta notícia, apenas 2 pessoas conseguiram sair do Europeia “risco de pobreza”, apesar de quase metade estar a trabalhar. O estudo divulga que em Portugal,10,8%de trabalhadores não conseguem sair do risco de pobreza; (a taxa da população geral sobe para 18,3%). Esta situação não é específica do nosso país.. Arrepiante. Mas ainda há quem entenda que os salários dos portugueses são demasiado altos e combata o aumento do salário mínimo…
Um trecho que merece uma leitura atenta.
António Avelãs