Ministro espera que experiência europeia beneficie parceria africana
A agência Lusa noticiou ontem, 21 de Abril, que o ministro da Educação português, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que a experiência obtida pelos países europeus no ensino durante a pandemia de Covid-19 poderá ser benéfica para a cooperação entre União Europeia e África.
"É esta experiência de cooperação acumulada que nós podemos pôr ao serviço da parceria entre UE e África no campo da educação, facilitando as melhores práticas e a troca de experiências com vista a assegurar uma aprendizagem mútua benéfica entre a União Europeia e a União Africana", afirmou o governante. O ministro da Educação explicou que a pandemia "trouxe grandes desafios e alterações à forma" como se "lecciona, ensina, comunica e colabora dentro e entre as comunidades" de ensino. Tiago Brandão Rodrigues destacou que os países da UE "tiveram a capacidade para encontrar soluções e continuar" o processo de ensino em várias formas e contextos, assim como "garantir que todos os alunos, independentemente das suas circunstâncias socioeconómicas ou necessidades educativas, continuam a aprender".
O ministro da Educação português recordou que as relações entre UE e África "estão no centro das prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia".
Tiago Brandão Rodrigues disse que, do lado da Europa, há o compromisso para intensificar a cooperação em múltiplas áreas, incluindo na transição verde e transformação digital, e que a educação é "parte integral e crucial para o sucesso da parceria" que a UE pretende continuar a construir e a aprofundar".
Tiago Brandão Rodrigues afirmou também que a UE acredita que a colaboração entre instituições em África e na Europa "ajuda a atrair os melhores talentos ao nível mundial e a promover a aprendizagem entre pares e projectos internacionais conjuntos".
"Estamos convencidos de que uma educação de qualidade é, não só um direito humano, mas também essencial para uma recuperação equitativa, inclusiva e sustentável das nossas sociedades. Se aprendermos a cooperar melhor, alcançaremos os nossos objectivos comuns", concluiu o ministro da Educação português.
Francisco Martins da Silva