Artigo:"Ministério declara nulos quatro mestrados da Escola João de Deus" (in Público, 13 de agosto, pg 10)

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A leviandade da direção da Escola Superior de Educação João de Deus pôs em cheque uma instituição a quem se reconhecia alguma credibilidade, pelo menos quando comparada com outras instituições privadas de formação de docentes. 
Ao insistir durante três anos letivos no funcionamento de cursos não acreditados pela entidade competente (a A3ES), a Escola Superior de Educação João de Deus, além de destruir a sua própria imagem, prejudicou irremediavelmente os estudantes que frequentaram esses cursos. Alguns deles estão a ser acompanhados pelo SPGL e limitam-se - pasme-se! - a exigir a devolução do dinheiro que gastaram nesses cursos. Mas mesmo isso, que é um ato de enorme boa vontade por parte dos lesados, que teriam direito a exigir outras compensações, é recusado pela escola. 
A notícia refere que " vários dos que fizeram os mestrados estão já a dar aulas, o que ficará posto em causa se a sua formação académica não for reconhecida, situação que terá efeitos também retroactivos". Quem os indemnizará pelos prejuízos?