Artigo:MEC assume horários zero, vinculações e compensações como questões prioritárias

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"Empobrecer a escola é arruinar o país", era o lema inscrito na tribuna improvisada, frente ao MEC, na concentração que teve lugar ontem, dia 27, e que iria terminar com um compromisso do ministro Nuno Crato de tentar arranjar horários para todos os professores do quadro, fazer este ano uma vinculação extraordinária de contratados e pagar compensações por caducidade de contratos.

Cerca de centena e meia de professores - incluindo docentes que participaram nas concentrações realizadas no Porto, em Coimbra, em Évora e em Faro - concentraram-se na 5 de Outubro, para exigir resposta às questões prementes que neste momento se colocam aos professores e à escola pública, entregar as moções aprovadas ao longo da semana de norte a sul do país e a resolução da manifestação de 12 de julho.

O compromisso assumido pelo ministro da Educação - no encontro que teve lugar entre uma delegação sindical dirigida por Mário Nogueira e o Ministro Nuno Crato e elementos da sua equipa – foi realçado por Mário Nogueira como um primeiro passo. “Queremos ver os passos seguintes”, salientou.

Na sua intervenção, o secretário-geral da FENPROF referiu novos momentos, já agendados, para o prosseguimento da luta dos professores: no dia 3 de setembro, a FENPOROF estará nos Centros de Emprego, apoiando os professores desempregados e, no arranque do ano letivo, dinamizará ações de esclarecimento e mobilização em todas as escolas do país. Em 5 de outubro, Dia Mundial dos Professores, terá lugar uma jornada de luta, em defesa da "dignidade profissional docente".

Fotos: Paulo Machado