Artigo:Mais mortes e menos nascimentos. Só a imigração impediu a população de voltar a encolher em 2020

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Mais mortes e menos nascimentos. Só a imigração impediu a população de voltar a encolher em 2020

Este é o título de um artigo do Público que nos alerta para a situação do envelhecimento da população. Sendo considerado “O quarto, de entre os 27 países da União Europeia, com maior proporção de idosos” e situando-se a esperança média de vida nos 81,06 anos.

Refere ainda o artigo que “É ainda cedo para concluir, porém, qual foi o efeito da pandemia na esperança de vida à nascença, nem a hipótese, adiantada em Maio pelo INE, de aquela poder vir a roubar quase três meses a este indicador”.

Quanto à natalidade diz-se o seguinte: “E depois de em 2013 o país ter batido no fundo, com um recorde negativo de apenas 1,21 crianças por mulher em idade fértil, esse valor vinha aumentando continuamente, à medida que o país se libertava da crise social e económica. O ano passado, porém, voltou a descer”.

No entanto, mesmo assim, a população residente em território nacional, voltou a subir pelo segundo ano consecutivo, para os 10.298.252 habitantes. A explicação para este crescimento efetivo de 0,02% reside na imigração.

As faltas de apoios à natalidade são problemas estruturais que se terão agravado com a crise pandémica. É necessária uma política que tenha em atenção a diminuição da precariedade, das condições laborais que permitam a conciliação entre a vida familiar e profissional, a criação de uma rede pública de creches gratuitas, garantir o direito às licenças de parentalidade, apoios fiscais e financeiros às famílias com crianças, atendendo a vários fatores, entre eles, o desemprego, o empobrecimento de quem trabalha e a interioridade.

No país as políticas têm de garantir um envelhecimento com dignidade e apoio aos jovens para que possam sentir a segurança necessária no futuro independentemente da sua origem.

Albertina Pena