Artigo:Maioria, disse ele.

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Maioria, disse ele.

Perante a artificialidade desta “crise” patrocinada por esta gente que tudo quer e nada lhes chega, as pessoas andam preocupadas e têm razões para isso.

Neste sentido, José Luís Peixoto, Mário Laginha, Constança Cunha e Sá, Pilar Del Rio, Daniel Oliveira, Ana Luísa Amaral, Boaventura Sousa Santos, Bárbara Bulhosa, Álvaro Siza Vieira, Cláudio Torres, Mário de Carvalho entre muitos outros, publicaram um abaixo-assinado sob o lema “Maioria plural de Esquerda”.

É que maiorias há muitas.

E muitas delas são de má memória e têm propósitos bastante perniciosos.

Ricardo Paes Mamede, um dos subscritores desta iniciativa, explica que “Só essa pluralidade pode construir o diálogo, a alternativa a resistência. Sem ela a Esquerda mata-se. Com pluralidade a ajuda da Esquerda para um desenvolvimento mais justo e sustentável, de Portugal sairá reforçada”

A justiça social, os direitos humanos e laborais e os serviços públicos essenciais num estado democrático digno, estarão muito mais garantidos com uma maioria plural de Esquerda do que com outra qualquer solução governativa.

Costa, que quer uma maioria só para si, pode ainda não ser o problema que Catarina Martins refere mas, claramente, os actos têm-no demonstrado, já não é o Costa das soluções que a maioria deseja e o País necessita.

Ricardo Furtado