Artigo:A luta continua nas escolas e na rua

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A luta continua nas escolas e na rua

A FENPROF realizou hoje uma concentração em frente ao Ministério da Educação que contou a presença de largas centenas  de professores. Este primeiro dia do 2º período letivo ficou marcado  com uma grande contestação às políticas da educação. Foi entregue um abaixo assinado com mais de 45 mil assinaturas, os professores contestam  a pretensão do Ministério da Educação  de alteração do regime de concursos. Com este abaixo - assinado os professores dizem não à contratação direta por escola e outras entidades locais e reafirma que a contratação e ingresso nos quadros devem respeitar a graduação profissional.

Professores, de todo o país, presentes nesta concentração para além da contestação à alteração do modelo de concursos reivindicam um calendário negocial para resolver os problemas da Educação que passam pela valorização da carreira, aumentos salarias, o fim das quotas que impedem a progressão na carreira, os horários de trabalho sobrecarregados, alteração do modelo de gestão e o fim da municipalização, entre outras.

Os professores exigem respeito pela profissão e pela Educação, num processo de luta que continuará nos próximos meses dando um prazo ao ministro da educação – 10 de janeiro- para “ abandonar intenções manifestadas para o regime de concursos e calendarizar a negociação de soluções para os problemas existentes”; entre 10 a 13 de janeiro um acampamento  em frente ao Ministério da Educação,  uma greve nacional por distritos entre 16 de janeiro e 8 de fevereiro, distribuição de um manifesto da escola pública e da profissão docente e recolha de assinatura, são momentos de continuação da luta dos docentes.. Está ainda previsto um dia D para debate sobre o regime de concursos e outros problemas que afetam os professores, uma grande manifestação de professores para dia 11 de fevereiro e ainda uma concentração em frente ao ME no dia em que for marcada a 3ª reunião negocial.

Os professores estão em luta pela profissão e em defesa da escola pública com a continuação da luta nas escolas e na rua.

Declarações do Secretário Geral