Artigo:Jornadas Pedagógicas 2024 | Direção Regional de Lisboa

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 INSCRIÇÕES 

Ação nº 1 – Entre o brincar e o Exterior -     Esgotada    

Turma 2 - Nova  Ação nº 1 – Entre o brincar e o Exterior - 7 e 14 de março (5ª feira) - Das 16h30/19h30 (online)

Ação nº 2 – Brinquedos em construção -    Anulada   

Ação nº 3 – O conjuro da leitura em voz alta    Esgotada    

Ação nº 6 – Introdução ao Ms Excel -    Esgotada    

Visita nº 10 – Museu do Tesouro Real - Palácio Nacional da Ajuda    Esgotada    


  Ações de Formação  

 

  Visitas  

 Ações de Formação 

Ação nº 1 – Entre o brincar e o Exterior   Esgotada  

21 e 28 de fevereiro (4ªfeira) - Das 16h30/19h30

Turma 2 - Nova   7 e 14 de março (5ª feira) - Das 16h30/19h30 (online)

Formador: Rui Inácio

Ação de formação de curta duração (6h), ao abrigo do Despacho 5741/2015 de 29 de maio, para efeitos de progressão da carreira docente.

“Online” (o endereço (link) de acesso será enviado aos inscritos numa data próxima de ação)

Breve Resumo:

Brincar, a ação desencadeada da espontaneidade da criança, tem sido cada vez mais uma temática de reflexão na Educação de Infância. Nesta medida, e de acordo com a complexidade da ação, pretende-se tornar este momento numa consciencialização do que o brincar potencia, e do modo como o podemos observar, quer na sala, quer fora dela, tornando-se, assim, uma relação que não pode ser posta de lado. Entre o brincar e o exterior pretende ser, acima de tudo, um momento de partilha e de crescimento colaborativo entre os participantes.

Conteúdos:

  1. Brincar:
    a) Conceito
    b) Jogar versus Brincar
    c) Benefícios e constrangimentos
  2. Brincar em relação com o exterior:
    a) Potencialidades do exterior
    b) O risco e a segurança
  3. Viver o exterior:
    a) A criança, o corpo e os sentidos
    b) Entre a natureza e a sua ausência
  4. O papel do adulto enquanto potenciador:
    a) Papel do Adulto
    b) Intencionalidade Educativa
        I - Espaço
        II - Tempo
        III - Materiais

Público-alvo: educadores e professores do 1.º ciclo

Rui Inácio

  • Educador de Infância, desde 2008, licenciado na ESE de Viseu, Polo Educacional de Lamego.
  • Pós-graduação em Educação Especial na ESE de Lisboa, 2014
  • A frequentar Mestrado em Educação e Inovação Pedagógica -  ESECS - IP Leiria (2º ano)
  • A trabalhar, neste momento, na rede pública, Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente
  • Autor do Blog Uma Caixa Cheia de Nada

Ação nº 2 – Brinquedos em construção   Anulada   

26 de fevereiro e 4 de março (4ªfeira) - 16h30/19h30

Formador: Francisco Janeiro

Breve resumo:

Nesta ação, serão partilhadas técnicas de construção de brinquedos de movimento a partir de materiais reutilizáveis, desenvolvendo-se, assim, a imaginação, a criatividade e a consciência ambiental.


Francisco Janeiro

Professor e dirigente sindical do SPGL, dedica-se, desde criança, ao brinquedo e ao colecionismo, tendo conseguido reunir mais de 5 000 exemplares provenientes de várias partes do mundo, que estão patentes ao público, desde junho de 2022, no PIÃO – Núcleo Museológico do Brinquedo da Aldeia de Trindade – Coleção Francisco Janeiro.

Público-alvo: educadores e professores do 1.º ciclo


Ação nº 3 – O conjuro da leitura em voz alta    Esgotada    

11 de março (2ª feira) – 10h00/13h00 ; 14h00/17h00

Formadores: Rodolfo Castro, o Pior Contador de Histórias do Mundo e Patrícia Carreira

Ação de formação de curta duração (6h), ao abrigo do Despacho 5741/2015 de 29 de maio, para efeitos de progressão da carreira docente.

Breve resumo:

"O conjuro da leitura em voz alta", uma abordagem teórica e essencialmente prática para a formação de leitores através da leitura em voz alta. Reflexão, crítica aos modelos educativos em relação com a leitura, modelos de trabalho e propostas práticas de fácil aplicação em contexto escolar.

Objetivos:

  • Fornecer elementos práticos para o trabalho com a leitura na sala de aula.
  • Dar elementos de sustento teórico para o trabalho com a leitura em voz alta.

Características:

  • Reflexão crítica sobre os modelos atuais para o trabalho com a leitura em contexto escolar.
  • Propostas práticas para a leitura em voz alta em contexto escolar.
  • Exercícios, preparação, treino e apresentação de leitura em voz alta.

Público-alvo: profissionais de todos os níveis e áreas de ensino.

Rodolfo Castro

Escritor, contador de histórias, ilustrador e formador creditado.
Formado em Buenos Aires, Argentina, como professor de ensino básico e técnico em educação informal.
Inicia o seu percurso docente em 1985 e, desde 1993, opta pela leitura e a narração oral como profissão principal. Desde então, tem participado em múltiplos eventos entre a América Latina e a Europa. Tem publicados vinte títulos, alguns deles editados em vários países e atualmente trabalha na escrita e edição em colaboração com a editora BOCA, de Os primeiros contos do mundo, um projeto de pesquisa, criação literária e divulgação de alguns dos textos literários mais antigos, maravilhosos e pouco conhecidos da história da cultura.


Ação nº 4 – Boas práticas no ensino do Português Língua Não Materna e Português para Estrangeiros

10 e 17 de abril (4ªfeira) - 16h30/19h30

Formadora: Carla A. Vargas de Oliveira

Ação de formação de curta duração (6h), ao abrigo do Despacho 5741/2015 de 29 de maio, para efeitos de progressão da carreira docente.

Breve resumo:

Nesta formação, apresentar-se-ão estratégias e boas práticas para o ensino do PLNM, tendo em conta os constrangimentos e a realidade no sistema de aprendizagem nacional.

O ensino de Português como Língua Não Materna (PLNM) apresenta diversos desafios, tanto para alunos como para professores, tais como:

  1. Diversidades de alunos - Os alunos de PLNM podem ser provenientes de diferentes países e culturas, o que significa que têm diferentes níveis de proficiência em português e necessidades de aprendizagem variadas. Os professores vêm-se na necessidade de adaptar as suas estratégias de ensino para atender às necessidades individuais de cada aluno.
  2. Língua e cultura de origem – Os alunos de PLNM podem enfrentar desafios decorrentes das diferenças entre a sua língua materna e o português (pronúncia, vocabulário, estrutura da língua). Além disso, a cultura de origem dos alunos pode influenciar a sua forma de pensar e comunicar, o que também pode ser um desafio para os professores.
  3. Material didático adequado - Encontrar material didático adequado para o ensino de PLNM pode ser um desafio. Muitos livros e recursos podem não ser adequados para o ensino de PLNM. Os professores precisam de encontrar ou criar materiais que sejam relevantes e adequados ao nível de proficiência dos alunos.
  4. Tempo limitado para a aprendizagem - Os alunos de PLNM muitas vezes têm um tempo limitado para a aprendizagem da língua portuguesa, o que pode ser insuficiente para atingir o nível de proficiência desejado. Os professores precisam de fazer um uso eficiente desse tempo e priorizar o desenvolvimento de tópicos e competências mais relevantes.
  5. Avaliação da proficiência - Avaliar a proficiência dos alunos de PLNM pode ser um desafio, especialmente quando se trata da avaliação das produções escrita e oral. Os professores precisam de utilizar diferentes estratégias de avaliação, além de serem cautelosos ao interpretar os resultados, levando em consideração as circunstâncias individuais dos alunos.
  6. Constrangimentos na exposição à língua – Os alunos de PLNM muitas vezes têm poucas oportunidades de praticar a língua fora da sala de aula. Isso pode dificultar o desenvolvimento da produção e da compreensão oral. Os professores precisam de encontrar maneiras de incentivar os alunos a praticarem a língua fora da sala de aula, através de atividades e recursos adicionais.
  7. Motivações dos alunos – Os alunos de PLNM podem enfrentar desafios emocionais e psicológicos ao aprender uma nova língua. A falta de confiança, o medo de cometer erros e a sensação de estar perdido podem afetar sua motivação para aprender. Os professores precisam de encontrar estratégias motivadoras e apoiar os alunos, criando um ambiente de aprendizagem seguro e encorajador.

Superar esses desafios requer dedicação e um entendimento profundo das necessidades dos alunos de PLNM. Além disso, é fundamental ter o apoio e a colaboração de colegas e instituições educacionais para desenvolver estratégias de ensino eficazes.

Público-alvo: professores dos 2.º e 3.º CEB e do Ens. Secundário

Carla Oliveira

Licenciada em Língua e Cultura Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e especialista na área de Português Língua Estrangeira. Desde 1992, tem lecionado nos cursos de Português para Estrangeiros do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Nos últimos anos tem-se dedicado à produção de materiais didáticos específicos para o ensino do Português Língua Estrangeira.


Ação nº 5 – Intervenções assistidas por animais em contexto de sala de aula

16 de abril (3ªfeira) – 16h30/19h30

Formadora: Susana Cruz

Breve resumo:

As intervenções assistidas por animais têm como objetivo a promoção de competências socioemocionais, cognitivas e psicomotoras e adaptam-se às necessidades específicas de cada grupo de alunos e de cada espaço.

Intervenção assistida por animais em contexto de sala de aula

É essencial investir em programas e práticas inovadoras em contexto educativo. As intervenções assistidas por animais são um exemplo dessas práticas. As intervenções assistidas por animais subdividem-se em: terapia assistida por animais, educação assistida por animais e atividades assistidas por animais. Durante esta formação iremos dar maior relevância às duas últimas.

Aprender com o apoio dos cães, torna as aprendizagens mais significativas e promove a confiança e a autoestima. As crianças aprendem num ambiente seguro, sem julgamentos e sem medo de errar.

É urgente investir numa educação onde o erro é valorizado e reconhecido como necessário para o desenvolvimento das aprendizagens. Nas intervenções assistidas por cães, crianças e adultos erram e podem sempre voltar a tentar.

Durante esta jornada, pretendemos mostrar como os cães oferecem um ambiente estimulante, proporcionam um maior envolvimento das crianças nas atividades propostas, aumentam a motivação e a autorregulação das aprendizagens.

Público-alvo: profissionais de todos os níveis e áreas de ensino.

 

Susana André Cruz

  • Licenciatura em Professores do Ensino Básico;
  • Especialização em Necessidades Educativas Especiais;
  • Pós-graduação em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar;
  • 1ª Pós-graduação em Terapias Assistidas por Animais em Portugal.
  • Formações complementares na área de Intervenção em Gestão de Conflitos e da Indisciplina em Sala de Aula, Problemas Emocionais, Autismo, Língua Gestual, Informática, etc.

Ação nº 6 – Introdução ao Ms Excel   Esgotada  

22 e 29 de abril (2.ª feira), 16h30/19h30

Formador: Pedro F. Aguiar de Campos

Ação de formação de curta duração (6h), ao abrigo do Despacho 5741/2015 de 29 de maio, para efeitos de progressão da carreira docente.

“Online” (o endereço (link) de acesso será enviado aos inscritos numa data próxima de ação)

Breve resumo:

Esta ação de formação de curta duração, de iniciação, visa proporcionar uma compreensão básica do Excel. Os formandos deverão entender o que é o MS Excel, qual é o seu propósito e como ele pode ser utilizado em diferentes contextos. Nesta ação, a compreensão de todo a interface de utilizador será preponderante, tal como são organizadas as células, linhas, colunas, livros, etc.

Objetivos gerais:

Iniciação à manipulação de Dados: O formando deverá aprender a inserir, editar, mover, copiar e excluir dados nas células. Isso também inclui a compreensão de como usar diferentes tipos de dados, como texto, números, datas, etc.

Iniciação à Formatação de Células: O formando deverá compreender como mudar o estilo, a cor, o tamanho e o tipo de fonte, como aplicar bordas e sombreado e como usar o formato de células condicionais.

Objetivos secundários:

  • Introdução ao conceito de Fórmulas e Funções: O formando deverá começar a aprender a construir fórmulas, usar funções predefinidas e entender a ordem das operações. Funções básicas como SOMA, MÉDIA, MÍNIMO, MÁXIMO, CONT.SE, etc.
  • Instigar a curiosidade sobre Gráficos e Visualização de Dados: O formando deverá ter uma visão geral de como criar, formatar e alterar gráficos básicos, incluindo gráficos de linha, barras e outros.
  • Estimular o interesse por Tabelas e Filtros: Deve-se dar uma visão geral sobre como criar e formatar tabelas, bem como usar os filtros para simplificar a análise dos dados.
  • Apresentar Boas Práticas: Introduzir a importância de manter os dados organizados, garantir a consistência dos dados e salvar o trabalho regularmente.

Pretende-se assegurar que os formandos tenham uma compreensão clara do que é o Microsoft Excel, as suas funcionalidades e como pode ser usado para facilitar a organização, análise e apresentação de dados.

Público-alvo: profissionais de todos os níveis e áreas de ensino.


Ação nº 7 – Expressão dramática

As informações sobre esta ação serão anunciadas posteriormente

 

   Visitas  


Visita nº 08 - Uma noite no teatro, com jantar e espetáculo “A Paixão Segundo o Teatro” de Brigitte Jacques-Wageman

1 de março (sexta-feira) – 19h00/23h00

Ponto de encontro: Teatro da Comuna, Avenida Calouste Gulbenkian, Lisboa 

Jantar na Comuna e espetáculo : A Paixão Segundo o Teatro de Brigitte Jacques-Wageman, numa tradução de Luís Vasco

Direção : Hugo Franco

Elenco : João Mota, Maria Jorge, Miguel Sermão e Rogério Vale

Sobre o espectáculo :

Foi concebido por Brigitte Jacques-Wageman, a partir dos textos estenografados das aulas de teatro dadas por Louis Jouvet no conservatório de Paris. Foi o próprio que pediu que as mesmas fossem registadas.

Entre Fevereiro e Setembro de 1940, que Jouvet trabalha com uma sua aluna, a segunda cena de Elvira, de “D.João” de Molière. O texto da peça é, pois, a transcrição dessas aulas e através delas assistimos à verdadeira aprendizagem do que é representar, ser actor-actriz, e ao surgimento duma verdadeira relação de confiança entre professor e aluna. O abandono do “eu,” que tudo condiciona, nesta aprendizagem, impede-a de atingir “ser o outro” – “ser a outra”, e representar sem artificialismos, totalmente investida pela personagem. A aluna inicialmente opõe-se, resiste, mas pouco a pouco com a repetição, e trabalho, aceita a palavra do professor.

Esta aluna chamava-se Paula Delhelly, de origem judia, é denunciada e proibida de representar durante a Ocupação nazi da França, apesar de ter ganhado dois primeiros prémios destinados aos melhores alunos do Conservatório. No seguimento destes acontecimentos, Jouvet abandona a França e parte em tournée pela América Latina, até 1945.

É em 1986 que Brigitte Jacques-Wajeman se apropria dos cadernos destas aulas de Jouvet e constrói este espectáculo baseado em 7 dessas lições.


Visita nº 09 - Arte urbana no Bairro Padre Cruz

16 de março (sábado) – 10h45

Ponto de encontro: Bairro Padre >Centro Cultural de Carnide, R. Rio Cávado 3, Lisboa

A visita à Arte Urbana do Bairro Padre Cruz – Carnide, engloba uma retrospetiva histórica e enquadramento sociogeográfico do maior bairro de génese municipal da Península Ibérica, enquanto percorremos as várias fases de construção urbana e visualizamos as obras ainda existentes nas empenas das casas e dos prédios e, no enquadramento, percebemos a mudança operada neste bairro social também através da arte.

A maioria das obras a visitar é dos dois festivais realizados em 2016: o MURO - organização C.M. Lisboa e da Junta de Freguesia de Carnide; o STREET ART CARNIDE – organização das Associações “Boutique da Cultura” e “Crescer a Cores”, com o apoio da CML e da JFC.

Faremos também uma visita ao “Wall of Fame”, local onde persistem as obras de um festival realizado em 1998, organizado pela associação “Renascer”, com o apoio da JFC.


Visita nº 10 - Museu do Tesouro Real - Palácio Nacional da Ajuda    Esgotada 

13 de abril (sábado) – 10h10/12h00

Ponto de encontro: Museu do Tesouro Real - Calçada da Ajuda, Lisboa

O Palácio Nacional da Ajuda — Museu do Tesouro Real apresenta, de forma permanente, em caixa-forte, grande parte dos bens da antiga Casa Real portuguesa, um acervo único e com particular significado, que permite analisar, numa perspetiva diferente, um país com nove séculos de história.

Composto por 11 núcleos dispostos em 3 pisos no interior do cofre, a visita à exposição inicia-se pelo Ouro e os diamantes do Brasil, seguindo-se a vertente das Moedas e Medalhas da Coroa, Joias e Ordens Honoríficas. Após a passagem pelas Insígnias Régias, já no segundo piso, encontra-se a Prata de Aparato, Coleções Particulares, e ainda o acervo referente às Ofertas Diplomáticas, para além da coleção intitulada Capela Real. No terceiro e último piso, encontra-se em exposição o sumptuoso serviço de mesa, a Baixela Germain, dotado de componentes interativos complementares à visita. A visita por este espólio único termina com o espaço dedicado às Viagens do Tesouro.

Entre outros abordar-se-ão os temas:

  • Ouro e diamantes do Brasil e a coroa portuguesa
  • Joalharia século XVIII e XIX
  • História da Monarquia desde D. José I a D. Manuel II
  • O espólio de D. Maria Pia
  • A Aclamação régia e os seus objetos de poder
  • A monarquia absolutista e constitucional
  • Colecionismo de D. Fernando e D. Luís I
  • O protocolo dos banquetes reais portugueses e a baixela Germain
  • Entre outras curiosidades da coleção

Visita nº 11 - A comemorar ABRIL - Peniche, símbolo da resistência

Museu Nacional da Resistência e Liberdade; Roteiro da Resistência e Solidariedade; e península da Papôa

11 de maio (sábado) – 8h15/19h00

Ponto de encontro: Sete Rios (entrada da estação de autocarros)

Percurso:

  • Viagem até a Fortaleza de Peniche
  • Roteiro da Resistência e Solidariedade
  • Visita ao Museu Nacional Resistência e Liberdade
  • Almoço livre
  • Viagem pela orla marítima até à península da Papôa;
  • Previsão de chegada a Lisboa às 19h00.

Conhecer a cidade de Peniche – Roteiro da Resistência e Solidariedade

A visita guiada percorre espaços de memória localizados na cidade de Peniche e associados às temáticas da Solidariedade da população com os presos políticos, da Repressão fascista e da Resistência ao Regime.

Museu Nacional Resistência e Liberdade, que reabre ao público em abril, tem como missão investigar, preservar e comunicar a memória da Resistência ao regime fascista português, a partir dos testemunhos e experiências daqueles e daquelas que lutaram pela Liberdade e pela Democracia.

Península da Papôa

Na parte norte de Peniche, a península da Papôa, formada por calcário e brecha vulcânica, é um excelente local para observar aves terrestres e marinhas como várias gaivotas (guincho, gaivota-de-asa-escura, gaivota-argêntea, gaivotão-real…), corvos-marinhos (de faces brancas Phalacrocorax carbo e de crista Gulosus aristotelis), rola-do-mar (Arenaria interpres), ganso-patola ou alcatraz (Morus bassanus), cagarra (Calonectris borealis) e vários pilritos.

(in https://natural.pt/protected-areas/reserva-natural-berlengas/points-of-interest/papoa-observacao-de-aves-e-geologia?locale=pt, com adaptações)

Fortaleza de Peniche - monumento nacional

Mandada construir em 1557 por D. Luís de Ataíde, Conde de Atouguia, e concluída em 1645, no reinado de D. João IV, a Fortaleza de Peniche encabeçava um vasto sistema defensivo que se estendia de Nazaré a Mafra.

Esta fortaleza de planta estrelada irregular defendia a Vila e o Porto de Peniche. Foi sede do Regimento de Peniche, renomeado, no séc. XIX, Regimento de Infantaria n.º 13.

Findas as suas funções militares, aqui funcionou uma prisão política do Estado Novo entre a década de 1930 e 1974.

Atualmente alberga o Museu Nacional Resistência e Liberdade.

In https://www.cm-peniche.pt/visitar/turismo/rotas-turisticas/caminho-do-atlantico/fortaleza-de-peniche

Prisão política

Na sequência do golpe militar de 28 de maio de 1926, a Fortaleza e Peniche receberam presos de natureza política e pessoas com residência controlada.

Em 1934 o regime fascista instituiu o Depósito de Presos de Peniche, sob a direção da PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado). […]

Em 1945 a tutela da prisão passou para a alçada do Ministério da Justiça, mantendo-se os meios de controlo nas mãos da PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado).

Em 1953 foram iniciadas as obras para um novo estabelecimento prisional, inspirado no modelo das prisões de alta segurança americanas, obras que prosseguiram até 1961 e implicaram a demolição de parte significativa dos antigos edifícios.

São construídos três blocos prisionais – A, B e C – e é construído um sofisticado Parlatório após a demolição do antigo em 1968.

O Parlatório era o espaço da Prisão política onde os presos recebiam as visitas dos familiares e amigos. A visita decorria sob enorme tensão e podia ser interrompida sob qualquer pretexto dos guardas. A vigilância sobre presos e familiares era não só rigorosa, como intimidatória, pois a configuração do espaço impedia qualquer contacto físico entre os presos e os familiares. Presos e visitas eram obrigados a falar muito alto para que todas as conversas fossem perceptíveis pelos guardas. Atrás de cada preso havia um guarda sempre pronto a intrometer-se nas conversas. Quando um guarda interrompia a visita, significava que o preso seria castigado. A punição podia ser suspensão das visitas, a proibição de recreio ou o envio para o “Segredo”, a temível cela de castigo no Fortim Redondo.

Durante o regime fascista o Fortim Redondo foi utilizado como cela disciplinar e, entre os presos políticos de Peniche, ficou conhecido como “Segredo”.

Com a requalificação da prisão surge a Cadeia do Forte de Peniche, pautada pelo reforço do aparelho repressivo prisional, realidade que se mantém até ao 25 de abril de 1974. Cada bloco e cada piso eram isolados de forma a impedir o contacto entre os presos, tendo sido ainda construídos dois Pátios de Recreio interiores.

Dos novos edifícios destaca-se o Bloco C, que albergava no 1º piso presos em celas coletivas; no 2º piso a enfermaria e no 3º piso a Ala de Alta Segurança onde estavam encarcerados os presos considerados mais perigosos pelo regime e que interessava isolar da restante população prisional.

Foi daqui que se deu a célebre fuga coletiva de 1960.

A PIDE em Peniche

A PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) exercia um poder absoluto sobre as suas cadeias privativas – Aljube, Caxias, Porto, Coimbra – e sobre as cadeias formalmente dependentes da Direção Geral dos Serviços Prisionais, Ministério da Justiça, como era o caso da cadeia na Fortaleza de Peniche.

A vigilância dos pavilhões penitenciários era garantida pela Guarda Prisional e o perímetro da Fortaleza de Peniche pela Guarda Nacional Republicana. No entanto, a portaria do estabelecimento prisional era assegurada diretamente por elementos da PIDE/DGS que, desta forma, controlavam a totalidade dos acessos à Cadeia.

A PIDE exercia uma vigilância omnipresente e omnipotente sobre a Cadeia, quer pela intervenção direta, quer pelos seus agentes internos, quer ainda por informadores recrutados no corpo dos guardas prisionais, que asseguravam a esta polícia um duplo controlo sobre toda a vida prisional.

A abertura da delegação da PIDE em Peniche, em abril de 1965, veio acentuar a vigilância sobre a Fortaleza, os familiares dos presos e a população de Peniche. A PIDE vigiava e controlada tudo o que se passava à volta da Fortaleza e em Peniche, fazia o registo dos nomes dos familiares e de outras pessoas que visitavam os presos, anotava as matrículas dos carros em que se deslocavam e controlava, igualmente, os locais onde os familiares comiam, dormiam e as pessoas com quem conversavam, chegando a realizar buscas a essas casas e a submeter os seus proprietários a interrogatórios.

Instituições e cidadãos de Peniche considerados ‘desafetos’ ao regime eram suspeitos de partilhar ideias “subversivas” e sujeitos a buscas, devassas policiais e mesmo presos. Os pescadores eram alvo de particular atenção por parte da PIDE que avaliava o seu “estado de espírito”.

Solidariedade com os presos políticos

A solidariedade para com os presos políticos foi constante e uma importante componente da resistência à ditadura do Estado Novo.

Diversas estruturas e comissões de solidariedade – no plano nacional e internacional – deram a conhecer a severidade do regime, ajudando na mobilização, denúncia e melhoria das condições prisionais, exigindo melhor alimentação, mais convívio entre os presos e possibilidade de visitas em comum.

A luta pela melhoria das duras condições prisionais teve alguns momentos marcantes:

  • Greves de fome de 1950 e 1952, esta última apoiada por manifestação das famílias e populares de Peniche;
  • Lutas de 1960 e 1962, em apoio da campanha nacional e internacional pela amnistia aos presos políticos;
  • Lutas de 1963 e 1964, com levantamento de rancho e gritos de todos os presos;
  • Luta de 1970, por melhor alimentação e assistência médica.

Estas lutas só foram possíveis porque os presos, apesar do seu isolamento e permanente vigilância, ergueram uma organização que assegurava a comunicação entre o coletivo prisional disperso pelos diferentes blocos e pisos e entre o interior e o exterior da cadeia.

A solidariedade entre presos políticos no interior da cadeia permitiu minorar as arbitrariedades a que eram sujeitos, através de um sistema de entreajuda, com levantamentos conjuntos e partilha de mantimentos cedidos pelas famílias – cuja redistribuição, chamada “comuna”, mesmo quando proibida continuou a existir.

A população de Peniche mostrou-se solidária com os presos: facilitando as visitas dos familiares com donativos e cedência de instalações para dormidas, através de apoio moral e do silêncio cúmplice, nas fugas que testemunhou.

As colónias de férias para filhos de presos políticos, promovidas pela Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, tiveram também um importante papel na resistência antifascista. Destas destaca-se, pela sua proximidade à Fortaleza, a que existiu na Casa do Anjo, no Baleal (freguesia de Ferrel, Peniche) a partir de 1973. 

In https://www.museunacionalresistencialiberdade-peniche.gov.pt/pt/prisao/


Visita nº 12 - Sintra – o Romantismo do Palácio e Parque  Biester; Caminhada em Noite de Lua Cheia

25 de maio (sábado), 14h45/23h00

Ponto de encontro: Sete Rios (entrada da estação de autocarros)

Recomenda-se frontal ou lanterna e calçado confortável que suporte uma pequena caminhada com alguma areia.

  • Visita guiada ao Palácio Biester, exemplar extraordinário da arquitetura romântica, construído no final do século XIX, aberto ao público em 2023, e rodeado por um magnífico parque botânico.
  • Jantar
  • Caminhada noturna ao luar de Almoçageme a ver o mar e as luzes que se estendem até à Ericeira, passando pelo Calhau do Corvo e pelo cimo das Pistas de Dinossáurios.

Chegada previsível a Sete Rios: 23h00

O Palácio Biester, situado no coração de Sintra, abriu ao público em abril de 2023, após extensas obras de recuperação. Exemplar extraordinário da arquitetura romântica, distingue-se pelos seus característicos telhados pontiagudos de ardósia e torres de agulha. Foi construído, no final do século XIX, pelo famoso arquiteto José Luís Monteiro e decorado pelos melhores artistas da época (Luigi Manini, Rafael Bordalo Pinheiro, Leandro de Sousa Braga, entre outros).

Rodeado por um parque botânico, da autoria do paisagista francês François Nogré, repleto de raras e diversas espécies arbóreas importadas dos quatro cantos do mundo, miradouros, grutas, cascatas e lagos, a sua conceção em patamares oferece ao visitante a possibilidade de desfrutar de uma magnífica vista da Serra de Sintra.

Como curiosidade, o Chalet Biester, antes da remodelação, foi palco do filme The Ninth Gate (A Nona Porta) de Roman Polanski, que tem como protagonista principal o ator Johnny Depp.

https://www.biester.pt/o-biester

Depois da visita ao parque e palácio Biester e do jantar, nada como um pequeno e fácil passeio ao luar de Almoçageme a ver o mar e as luzes que se estendem até à Ericeira!

Bela caminhada noturna, com cerca de 4 km, que se inicia pelas ruas de Almoçageme, entra em zona de pinhal e areia, tendo como objetivo o Calhau do Corvo, marco geodésico altaneiro sobre a costa atlântica por cima da Praia Grande.

Passagem pelo cimo das Pistas de Dinossáurios e continuação pela rua do Calhau do Corvo até ao autocarro, no cruzamento com a Estrada do Rodízio.

Visita ao Palácio Biester, um bom jantar em Almoçageme e uma pequena caminhada noturna, que belo programa para uma noite de Lua Cheia!

Recomenda-se calçado confortável que suporte uma pequena caminhada com alguma areia.

Não esquecer frontal ou lanterna.


Visita nº 13 - À descoberta da Beira Baixa: Vila Velha de Ródão, Portas de Ródão, Castelo Branco, Monsanto e Idanha-a-Velha

1 e 2 de junho (sábado e domingo)

Partida: 06h45 (1 de junho)

Hora previsível de chegada a Lisboa: 23h30 (2 de junho)

Ponto de encontro e de chegada: Sete Rios (entrada da estação de autocarros)

Dia 1 - Lisboa - Vila Velha de Ródão - Castelo Branco

  • Visita guiada em Vila Velha de Ródão (Castelo do Rei Wamba, Museu do Lagar de Varas, cruzeiro no rio Tejo, nas Portas de Ródão, almoço a bordo)
  • Visita guiada a Castelo Branco (Museu da Seda, Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, Jardim do Paço Episcopal)

jantar, dormida e pequeno-almoço (buffet) no Hotel Rainha D. Amélia.

Dia 2 – Castelo Branco - Monsanto - Idanha-a-Velha- Lisboa

  • Visita e almoço em Monsanto.
  • Visita a Idanha-a-Velha.

Regresso a Lisboa

Roteiro da Beira Baixa - Lisboa / Portas de Ródão / Castelo Branco / Monsanto / Idanha-a-Velha / Lisboa

Dia 1 – Lisboa - Vila Velha de Ródão - Castelo Branco

  • Saída de Lisboa, Sete Rios (entrada da estação de autocarros) - Vila Velha de Ródão
  • Visita ao Castelo do Rei Wamba (Início da visita guiada). O Castelo do Rei Wamba ergue-se numa escarpa sobranceira ao rio Tejo, sobre as Portas de Ródão, num local de beleza surpreendente e grande importância estratégica. Acredita-se que a sua origem remonte ao tempo da ocupação muçulmana, embora se admita uma origem anterior e a tradição oral o associe ao Rei Wamba, rei visigodo.
  • Visita ao Museu do Lagar de Varas
  • Espaço privilegiado para despertar os sentidos para os aromas e sabores únicos, mergulhando na tradição e nos segredos da produção do azeite, numa tradição que remonta à época romana. O Lagar de Varas do Cabeço das Pesqueiras é, assim, um monumento que documenta todas as fases históricas do fabrico do azeite, desde o uso da energia humana e animal até à hidráulica e à mecânica.
  • Cruzeiro com Almoço a bordo no Monumento Natural das Portas de Ródão
  • Almoço a bordo de um cruzeiro que atravessa todo o Monumento Natural das Portas de Ródão.
  • Consideradas como um dos mais importantes geomonumentos existentes em Portugal, as Portas de Ródão foram classificadas como Monumento Natural em 2009, constituindo um lugar único devido aos seus valores geológicos, paisagísticos, arqueológicos, históricos e biológicos.

        Vila Velha de Ródão - Castelo Branco

  • Visita ao Museu da Seda
    Tutelado pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Castelo Branco, o Museu da Seda foi criado para dar a conhecer ao grande público a História da produção de Seda em Portugal, o ciclo de vida do Bicho-da-Seda, das aplicações convencionais às mais recentes inovações da tecnologia de ponta - nomeadamente ao nível da Biologia e da Medicina.
  • Visita Guiada ao centro histórico de Castelo Branco
    Além do centro histórico da cidade, inclui visita ao
  • Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco e jardim do Paço Episcopal.
    Centro de Interpretação do Bordado
    O Centro de Interpretação visa contribuir para a revalorização, recuperação, inovação e relançamento do Bordado de Castelo Branco, o ex-libris da cidade e do Concelho, forma de expressão artística ímpar. O Centro de Interpretação oferece ao visitante um espaço que reúne antigos artefactos e os mais recentes suportes digitais/tecnológicos, num  percurso que leva o visitante pelas origens do Bordado de Castelo Branco, desde a sementeira do linho à tecelagem, passando pela criação do bicho da seda e extração da matéria prima,  evolução do Bordado e da técnica (pontos), bem como o enquadramento histórico e a simbologia. 
    Jardim do Paço Episcopal
    O Jardim de S. João Baptista - de estilo Barroco - fazia parte de uma vasta e complexa unidade agrária, paisagística e estética que costumava designar-se por "logradouros do Paço Episcopal de Castelo Branco".
    O Paço serviu de residência permanente a vários bispos da Guarda e, a partir de 1771 até 1831, aos da recém-criada Diocese de Castelo Branco. A partir de 1834 foram instalados vários serviços públicos no Paço e os logradouros conheceram então um abandono sem precedentes. Em 1911, como consequência da Lei da Separação do Estado da Igreja, o Jardim do Paço passa para a tutela da Câmara Municipal, por arrendamento. 

Chegada ao Hotel Rainha D. Amélia (Castelo Branco)

Jantar e dormida no hotel

Dia 2 - Monsanto / Idanha-a-Velha

Visita guiada a Monsanto, a “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal”

Alcandorada num cabeço que se impõe ao olhar na maior parte dos horizontes, a aldeia histórica de Monsanto detém um encanto singular, que contribuiu para a atribuição dos títulos “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal”, em 1938, e o de “Aldeia Histórica” em 1995. Ícone turístico da região, Monsanto é uma experiência peculiar para quem a visita. Concederam-lhe foral D. Afonso Henriques, D. Sancho I, D. Sancho II e D. Manuel. A parte mais antiga está no ponto mais alto, onde os Templários construíram uma cerca com uma torre de menagem.

Recentemente, foi um dos locais escolhidos para a gravação da série “House of the Dragon”, em 2022, uma prequela de “A Guerra dos Tronos”,  baseada no livro “Sangue & Fogo” de George R. R. Martin.

Almoço em Monsanto

Monsanto – Idanha-a-Velha

Visita guiada em Idanha-a-Velha

Classificada como aldeia histórica, Idanha-a-Velha conserva ainda numerosos vestígios, entre o modesto casario, da antiga cidade romana.  Do vasto património existente, merece destaque a catedral visigótica (primitivamente erigida sobre um templo paleocristão), com um batistério de piscina no exterior, continua a impressionar pela dimensão e pela sua riqueza. Hoje, acolhe um dos conjuntos epigráficos mais importantes referentes ao período da permanência romana na Península.

Regresso a Lisboa